sábado, 2 de abril de 2011

Tá brincando, né palhaço?

É foda! Não há termo mais adequado pra começar esse post que: É foda! Eu até repito.
Entro em certos gabinetes parlamentares pela manhã e dou de cara como uma recém aspirante a recepcionista trajando uma calça da Gang, um tamanco Azzaléia e um corpete com um "brêize" por cima se achando a "assessora" do caralho, e numa mistura de auto afirmação, ignorância e "se achismo" faz uma amiga minha esperar sentada por incontáveis minutos até que se decida a anunciar sua presença a quem era de interesse. Talvez estivesse tentando soletrar Andrea, nome difícil de ser escrito. Não, não estou fazendo sobreposições de importância, já que somos iguais diante da lei dos homens e da de Deus. Falo de arrogância e incompetência.
Porra, tenha santa paciência! Ao menos se dê o trabalho de ser educada, o "cargo" exige.

De noite abro a janela do msn e pula uma janelinha imebcíl dizendo:
"Tiririca. Acompanhe a sua trajetória parlamentar".
Porra2, me oferece laxante que é mais bem vindo!! Isso sim é que é palhaçada. Que passem a viver numa masmorra todos os seus sábios eleitores. Ninguém há de me convencer que isso foi voto de protesto. Isso é o voto da eterna ignorância, isso sim!

Pra fechar o dia ligo a TV e o Pânico me diz:
"Não percam daqui há pouco no sei lá o que fish (quadro do programa) Geisy Arruda"
Porra 3, quem precisa de arruda sou eu! Não somente isso: um sal grosso, um banho de mijo chôco e mais umas garrafadas da Dona Cheirosa lá do Verópa.
Ei Kadafi, Sadan, tem um prédio em São Paulo chamado Uniban e duas torres, tão gêmeas quanto a que foi derrubada por um de vocês, em Brasília. Será que vocês podem dar um jeitinho pra mim??? Ops, pra nós brasileiros sofredores....Ajudaria um bocado.

Meus heróis bem que poderiam parar de morrer de overdose e a Chorelma parar de cantar já que ela balança tanto o cabelo e a cabeça...
Ah, ainda tem um tal de Bolsonaro (pra mim BOSTONAURO, mistura de bosta com dinossauro), que não para de bostejar por aí...

Como dizia certo personagem novelesco: "Humanidade podre!!" e Zé Simão: "Por hoje é só, vou pingar meu colírio alucinógeno"

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Em homenagem ao 1º de abril

Samba do Grande Amor - Chico Buarque

Tinha cá pra mim
Que agora sim
Eu vivia enfim
O grande amor
Mentira

Me atirei assim
De trampolim
Fui até o fim um amador
Passava um verão
A água e pão
Dava o meu quinhão
Pro grande amor
Mentira

Eu botava a mão
No fogo então
Com meu coração de fiador

Hoje eu tenho apenas
Uma pedra no meu peito
Exijo respeito
Não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira

Fui muito fiel
Comprei anel
Botei no papel
O grande amor
Mentira

Reservei hotel
Sarapatel
E lua de mel
Em Salvador

Fui rezar na Sé
Pra São José
Que eu levava fé
No grande amor
Mentira

Fiz promessa até
Pra Oxumaré
De subir a pé o Redentor

Hoje eu tenho apenas
Uma pedra no meu peito
Exijo respeito
Não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira



Um dia a gente aprende

Já disse Shakespeare: "Um dia a gente aprende".
Na contemporaneidade...
Aprendi que quando uma pessoa é tua amiga, vai continuar sendo mesmo depois de um vacilo, mesmo depois de anos, mesmo à distância.
Aprendi que quando uma pessoa tá interssada em você ela não faz charme só pra se mostrar, ela demonstra o que quer ficando feliz simplesmente com tua presença.
Aprendi que fazer novos amigos é sempre uma graça, mas que somente os melhores sobrevivem.
Aprendi que verdadeiramente quando tudo tá uma merda, quando todos parecem te abandonar, quando tudo parece conspirar contra, a minha mãe deita a meu lado, me oferece uma sopa e segura meu pé. E isso faz com que eu me reerga e enfrente tudo.
Aprendi que sempre sou a única responsável por meus sentimentos, sejam eles bons ou ruins.
Aprendi que quando alguém me fere eu realmente tenho dificuldades em olhar da mesma forma pra essa pessoa e que mesmo com toda a minha fé, prudência e raciocínio tudo muda. E aprendi a não me punir por isso.
Aprendi que quando tô triste o melhor a se fazer é ouvir a música que curto no momento. devorando uma barra de chocolate.
Aprendi que por mais que eu queira, por mais que eu goste, a fase da empolgação acaba mais rápido do que suponho, o que fica é exatamente aquilo que terá importância pra mim a vida toda.
Aprendi que pra vida toda vai doer ter desistido do meu sonho e que por isso devo sonhar coisas novas. Não como substituição (não há substituição para os sonhos), mas como motivo pra lutar.
E nessa substituição incluo o fato do amor que não vale a pena ficar guardado já que deve ser via de mão dupla, e se não o é, que se transforme em energia para ser abrigada por outras pessoas.
Aprendi que não devo estar sempre disposta a resolver os problemas do mundo, pois sempre estou só para resolver os meus.
Aprendi que não tenho o direito de chorar e que talvez pela falta ou excesso de prática esse rio secou.
Aprendi que sou muito mais racional que passional.
Aprendi que não me importo se as pessoas vão gostar ou não de mim, que não mendigo amor de ninguém e que isso me tornou mais forte.
Aprendi que todo mundo é egoísta e que mais cedo ou mais tarde vão se aproveitar de ti por algum motivo, por isso é melhor ser legal até certo ponto.
Aprendi que se você não fala você morre engasgado por suas próprias palavras.
Aprendi que a melhor forma de descarregar emoções é no papel.
Aprendi que eu sou importante para mim sempre e para os outros só quando lhes convem.
Aprendi que quando rezamos com fé e sinceridade e por uma causa justa sempre somos atendidos. Aliás, a fé é o remédio mais poderoso que podemos usar para o tratamento de qualquer dor.
Aprendi a ter certeza, a jamais duvidar do amor de Deus por mim.
Aprendi que Erasmo Carlos não tem razão e que o clichê é que está certo: é melhor estar só a mal acompanhada.
Aprendi que conhecimento é alimento precioso que ninguém nos rouba e quem quiser tem que buscar o seu.
Aprendi a acreditar na minha intuição, porque todas as vezes que não a segui eu me ferrei.
Aprendi que não consigo, ainda que tente, ter a menor paciência com gente imbecil, mau caráter e que vive de aparências.
Aprendi que devo continuar aprendendo para ter o que dizer a quem tiver a paciência de me ler.