quinta-feira, 30 de setembro de 2010

BRASIL. AME-O OU DEIXE-O!

Vejam alguns ilustres candidatos às eleições deste ano:

No Esporte:
Acelino Popó Freitas (PRB-BA)- O boxeador concorre a deputado estadual
Maguila (PTN-SP)- Ex-boxeador,quer ser deputado federal (Grau de instrução: Lê e escreve)
Marcelinho Carioca (PSB-SP)- Ex-jogador, concorre a deputado federal
Romário (PSB-RJ)- Ex-jogador, busca uma vaga na Câmara Federal
Vampeta (PTB-SP) - Ex-jogador, concorre a deputado federal
Fabiano (PMDB-RS) - Ex-atacante do Inter, é candidato a deputado estadual
Danrlei (PTB-RS) - Ex-goleiro do Grêmio, concorre a deputado federal

Na Música:Gaúcho da Fronteira (PTB-RS) - Músico concorre a deputado estadual
Kiko (DEM-SP) - Membro do grupo KLB, concorre a deputado federal
Leandro (DEM-SP) - Integrante do KLB, concorre a deputado estadual
Faltou o Bruno... aí poderiam até lançar um novo partido chamado KLB.

O que mais tem nesse país é gente safada e partido político!!!
Netinho (PCdoB-SP) - Cantor do grupo Negritude, concorre a senador 
(Aquele que bateu na mulher, lembram?)
Reginaldo Rossi (PDT-PE) - Cantor, concorre a deputado estadual
Renner (PP-GO) - Integrante da dupla Rick&Renner, concorre ao Senado
Sérgio Reis (PR-MG) - Cantor e ator, concorre a deputado federal
Tati Quebra-Barraco (PTC-RJ) - Funkeira, concorre a deputada federal
Músicas: Instinto animal, Me chama de cachorra, Atoladinha, e outras pérolas!
(Olha o partido: Trabalhista Cristão! - Que contrasenso...)
Na Televisão:
Ronaldo Esper (PTC-SP) - O estilista quer ser deputado federal
Pedro Manso (PRB-RJ) - Humorista, disputa na vaga na Assembleia Legislativa
Dedé Santana (PSC-PR) - Humorista, quer ser deputado estadual
Tiririca (PR-SP) - Humorista, disputa uma vaga na Câmara Federal
Batoré (PP-SP) - Humorista, quer uma vaga na Câmara Federal

No Pomar:
Mulher Melão (PHS-RJ) - Cristina Célia Antunes Batista concorre a deputada federal
Mulher Pera (PTN-SP) - Suellen Aline Mendes Silva quer ser deputada federal (Grau de instrução: Lê e escreve)

*E eu, burra que sou, escolhi estudar!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Apaixonada.

Assistia  a uma entrevista dele no programa "De Frente com Gabi" e me apaixonei. Este é o cara que toda mulher procura. Ai ai. S2

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Apenas mais uma de amor, na voz do Pe. Fábio de Melo

Como sempre, entremeando as canções, Pe. Fábio aproveita para nos brindar com suas pregações. Neste vídeo ele trata do amor, da necessidade de amor e das emoções provocadas por este sentimento divino. Nele também sugere que ofereçamos este vídeo a quem amamos, então, vai especialmente aos que amo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A Espera

Todo dia, durante a infância, proximo de uma uma pré-adolescência, ela acordava bem cedo para esperar o pai. Ele vinha de sua casa, que ficava na mesma rua em que a menina, a mãe e os dois irmãos moravam. Eram tempos difíceis, proporcionados pelo trabalho autônomo do pai e os serviços domésticos da mãe.
Ela sentava em uma calçada em declive do vizinho alimentando seus sonhos. As vezes, os olhos de menina lhe pesavam de sono, mas ela não tinha o direito de acordar mais tarde, afinal, essa espera rendia a ela e aos seus cossanguineos o pão do café matinal e, quando não falhava, a carne para o almoço, comprada no açougue. Os demais acompanhamentos, quando não se devia o senhor da taberna, era fiado para se pagar no fim da semana.
Se ela acordava mais tarde, ele gritva no portão.
Se ela não escutasse, ele ia embora.
Quando acordava, apressava-se em catar algumas moedas para ir atras do prejuízo e, chegando lá, ouvia constrangimentos e uma tradicional frase: "quem dorme muito, pouco vive". Depois disso, recebia o que era devido e voltava, ou ouvia outra: "não tenho mais, se pintar serviço mais tarde eu levo"
Ela voltava de mãos vazias.
Era um galpão abandonado, repleto de mangueiras que alimentavam os esperançosos por uma limpeza ou por uma vida que não lhes exigisse tanto, que não lhes causasse tanto penar.
Houve um dia especificamente que a espera foi em vão, e com o adiantar das horas foram percebendo, angustiados e famintos, que não haveria uma solução. A matriarca, com olhos marejados, catou na geladeira um pequeno pote de margarina onde havia uma sobra de, mais ou menos uma colher de sopa, de camarão, que foi jogado a 1/2 kg de arroz cozido e posteiormente repartido em quatro. Silentes, havia nos olhos a conformidade e no coração muitas indagações, menos em um, que chorava ao ver seus rebentos ainda famintos e tão conformados com aquela situação.
Este foi o fato de infância que mais marcou a vida da menina.
Não houve desespero, houve luta, mesmo que a espera tenha sido longa e a situação por anos corriqueira.
Eles venceram, afinal, a menina acreditou que os sonhos tardam mas não envelhecem.
O galpão abandonado cedeu lugar a um edifício que se olha pra cima e fica tonto.
Ele mudou de endereço e mais uma vez de mulher, virou evangélico e não repete mais o seu chavão, apenas os versículos bíblicos.
A mãe teve as bênçãos de Deus derramadas e pode abrir a geladeira sem mais lágrimas.
O filho traçou seu destino.
A filha também.
Ambos cresceram e multiplicaram.
A menina, ah a menina! Ainda espera e sonha. Não dorme tanto. Não lamenta a infância pobre. Agradece.
Aprendeu com o pai o valor da honestidade e dela faz bom uso. Entendeu o quanto valeu a pena esperar. Deus, como sempre, abençoou-a!

Evidências, na voz de Ana Carolina ("não conta pra ninguém")

Contrários (Pe. Fábio de Melo)


Só quem já provou a dor
Quem sofreu, se amargurou
Viu a cruz e a vida em tons reais
Quem no certo procurou
Mas no errado se perdeu
Precisou saber recomeçar
Só quem já perdeu na vida sabe o que é ganhar
Porque encontrou na derrota o motivo para lutar
E assim viu no outono a primavera
Descobriu que é no conflito que a vida faz crescer
Que o verso tem reverso
Que o direito tem avesso
Que o de graça tem seu preço
Que a vida tem contrários
E a saudade é um lugar
Que só chega quem amou
E que o ódio é uma forma tão estranha de amar
Que o perto tem distâncias
Que esquerdo tem direito
Que a resposta tem pergunta
E o problema solução
E que o amor começa aqui
No contrário que há em mim
E a sombra só existe quando brilha alguma luz.
Só quem soube duvidar
Pôde enfim acreditar
Viu sem ver e amou sem aprisionar
Quem no pouco se encontrou
Aprendeu multiplicar
Descobriu o dom de eternizar
Só quem perdoou na vida sabe o que é amar
Porque aprendeu que o amor só é amor
Se já provou alguma dor
E assim viu grandeza na miséria
Descobriu que é no limite
Que o amor pode nascer

Tudo Posso (Pe. Fábio de Melo e Celina Borges)



Uma linda oração cantada, e que vozeirão desses dois sres iluminados.

Humano Amor de Deus (Pe. Fábio de Melo e Adriana)



Essa música marca muito a minha vida. Um verdadeiro e fiel encontro com Deus por meio de duas feras da música católica.

Só vendo


ZUENIR VENTURA
Acostumados com o clichê preconceituoso que acredita não haver vida inteligente fora do eixo Rio-São Paulo, nos surpreendemos quando encontramos alguma atividade cultural em cidades do chamado "interior" — o "centro" somos nós, claro. Por exemplo: onde é possível reunir cerca de 650 mil pessoas, um terço dos moradores, para tratar de um assunto meio fora de moda, a leitura? Pois acabo de ver o fenômeno em Belém, na XIV Feira Pan-Amazônica do Livro, um dos três principais eventos do gênero no Brasil, este ano dedicada à África de fala portuguesa. Houve shows com Gilberto Gil, Lenine, Emílio Santiago, Luiza Possi, mas o destaque foram os R$30 milhões faturados com a venda de 500 mil volumes, superando, segundo os organizadores, a Bienal do Rio.
Há cidades brasileiras que só vendo. A capital do Pará é uma delas. Além de ser uma das mais hospitaleiras do país, gosta de seu passado e é hoje um exemplo de como revitalizá-lo. Já escrevi e repito que a intervenção que o arquiteto Paulo Chaves fez no cais da cidade, transformando armazéns e galpões na monumental Estação das Docas, é uma obra que não deve nada à que foi realizada em Barcelona ou Nova York (o prefeito Eduardo Paes devia ir lá ver). Outro genial exemplo de reaproveitamento é o centro onde se realiza a Feira, o Hangar, um gigantesco espaço que antes, como diz o nome, servia de estacionamento para aviões.
E não fica nisso. Há roteiros culturais como o do núcleo Feliz Lusitânia e seu Museu de Arte Sacra, onde se encontram uma Pietá toda em madeira, o São Sebastião de cabelos ondulados e a famosa N. S. do Leite, com o seio esquerdo à mostra dando de mamar. Sem falar nos museus do Encontro e de Gemas do Pará, e numa ida a Icoaraci para ver as cerâmicas marajoara, tapajônica e rupestre.
Para quem gosta de experiências antropológicas, recomenda-se — além dos 48 sabores regionais, a maioria, do sorvete Cairu — uma manhã no mercado Ver-o-Peso, onde me delicio nas barracas de banhos de cheiro lendo os rótulos: "Pega não me larga", "Amansa corno", "Afasta espírito", "Chora nos meus pés". Com destaque para o patchuli, que a vendedora me diz ser o odor de Belém. Mas antes deve-se passar pela área dos peixes: douradas, sardas, tucunarés, enchovas, piranhas, tará-açus. "Esse aqui é o piramutaba", vai me mostrando o nosso guia, o cronista Denis Cavalcanti; "aquele é o mapará, olha o tamanho desse filhote".
Desta vez, o ponto alto da visita foi uma respeitável velhinha fazendo o comercial do Viagra Amazônico para mim e o Luis Fernando Verissimo: "O sr. dá três sem tirar, e depois ainda toca uma punhetinha". Isso com a cara mais séria do mundo, sem qualquer malícia, como se estivesse receitando um remédio pra dor de cabeça. Só vendo.
Publicado no Globo de 08/09/2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"Quieta no meu canto, eu pensava se algum dia um gênio me diria: 'Pede de mim o que quiseres.' Mas desde então revelava-se que sou daqueles que têm que usar os próprios recursos para terem o que querem, quando conseguem."

Clarice Lispector

domingo, 19 de setembro de 2010

"Tudo muda o tempo todo no mundo..."


Veja bem, meu bem,o poder que a palavra pronunciada tem.
Estava eu linda e brejeira semana passada a trabalhar feito uma louca. Era tanto trabalho que eu achava que quanto mais eu dormisse pior seria. Preocupações e estresses resultaram no óbvio: uma daquelas crises gástricas tradicionais dos meu dias aqui na terra. Na quinta, madrugada de tormento graças a uma infecção intestinal. Agora imaginem meu drama: meu quarto não tem banheiro e fica nos altos da casa de mamãe. Desci feito uma louca sem pensar nem acender as luzes. Depois decidi: vou dormi no
sofá, já que não queria incomodar os residentes do andar de baixo. Assim fiz. De manhã meu corpo era uma dor só, mas era o de menos, afinal "o que é um peido pra quem tá cagado?" Fui trabalhar.
Na sexta eu era um ser pálido, mole, envolto em dor e querendo mandar todo mundo pra puta que pariu. Minha chefinha, percebendo meu estado mórbido resolver ligar pra um de seus amigos médicos e me colocou on line com o doutor. Ele, percebendo meu estado crítico, finalizou: te manda pro meu consultório agora! Fui.
Chegando lá Buscopan e Antac na veia aplicados por uma gentil atendente.
Chega o doutor sorridente e brincalhão a me apalpar. Seu primeiro diagnóstico mais feliz que o outro foi: "Isso é olho gordo minha filha". Sorri. Juro, não tinha forças pra algo mais efusivo.
Depois o susto:
"Não sei não, mas acho que isso é vesícula. Vou atravessar a rua até o hospital e ver se consigo te internar. Vais fazer todos os exames necessários, se for vesícula, tu vais operar!"
...
...
...
O primeiro pensamento foi: Puta merda! Tenho que fazer meu testamento urgente! hehehehe
- Ai, doutor, não me diga uma coisa dessas!
- Digo
Daí começaram os telefonemas. Primeiro Nádia, depois minha irmã e os demais vieram e foram automáticos.
Agonia total. Vai assustar sua mãe, doutor! Rsrsrs
Começou a odisseia. Atravessa, liga, medica, faz exames, ultrassom.
Um agravante fútil: dia do show do Lulu Santos, eu de ingresso comprado e o doutor me dando essa notícia.
Pra piorar, a Paulinha diz: "Não vou pro show porque se acontecer alguma coisa contigo eu vou ficar om remorso". Eu heim! Sai pra lá. Se acontecesse alguma coisa comigo pelo menos ela teria curtido o show. hehehe. Eu e meu eterno humor negro.
A Aline veio com essa: "Ai amiga, tu não vais achar que eu sou menos tua amiga porque eu vou?". Claro que não. ãããã????
Só sei que é nessas horas que a gente percebe que alguém gosta da gente.
Ao final o resultado foi: gordura no fígado, que eu já comecei a tratar. Vou me afastar do meu chopinho básico do findi com os amigos. Aliás, vou ter que me afastar deles, porque os nojentos vão querer me sacanear tomando chopinho na minha frente e comendo linguicinha de metro que eu a-do-ro! Conheço as pestes, afinal, sou um deles e faria o mesmo.
Amanhã tem endoscopia e, depois disso, aquela famigerada e etiópica dieta que exatamente ninguém merece, a base de folhas e frutas e carnes grelhadas com arroz branco.
É algozes, não foi dessa vez...
É amigos, me aturem!

Beijos

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"Tornar o amor real é expulsá-lo de você pra que ele possa ser de alguém" (Nando Reis)

E eu que tanto guardei um amor sem ter um porquê ou razão pra você.
E eu que vivi intensamente o infinito enquanto durou.
E eu que me tornei um tanto quanto piegas, mórbida, infantil e até tolerante.
Me vi  novamente frente ao espelho a dizer:
"Vai-te de mim!"
E te foste.

sábado, 11 de setembro de 2010

Entre perdas e ganhos

Este mês na mangueirosa rolou a feira do livro.
Lá perdi minha identidade e me encontrei entre os livros.
Trouxe pra casa Guiness, Beth Brait, Nietsche, Clarice, Cecília e Martha.
Junto com eles um mundo de informações e curiosidades.
Finalizo esta pequena nota com um Clichê:
"Deus fecha uma porta e abre 'muitos livros'"

P.S: Beijos ausentes a quem por aqui passar. É que este mês tá complicado manter a frequencia dos textos. Trabalhando muito, graças a Deus!