terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Arvoreando

Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus, é a capacidade que ele tinha de encontrar no meio da multidão, pessoas.
Ele era capaz de reconhecer em cima de uma árvore um homem, e descobrir nele um amigo.
Bonito uma amizade que nasce a partir da precariedade, quando você chega desprevenido, o outro viu o que você tem de pior, e mesmo assim, ele se apaixonou por você. Amor concreto, cotidiano, diário.
Jesus se apaixonava assim pelas pessoas e as tornava suas amigas. As trazia para perto Dele.
É fascinante olhar para a capacidade que esse homem, que esse Deus tem, de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que está escondida. Isso é Páscoa, isso é ressurreição. É quando no sepulcro do nosso coração, alguém descobre um fio de vida, e ao puxar esse fio, vai fazendo com que a gente se torne melhor.
Não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido.
Não há nada mais bonito do que você ser encontrado, no momento que você não sabe para onde ir e não sabe nem onde está...
O amor humano tem a capacidade de ser o amor de Deus na nossa vida por causa disso: porque ele nos elege!
Por isso que é bom termos amigos, porque na verdade, as pessoas amigas antecipam no tempo, aquilo que acreditamos ser eterno...
Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir o que temos de bonito. Mesmo que isso, as vezes costume ficar escondido por trás daquilo que é precário.
Por isso agradeço muito a Deus pelos amigos que tenho. Pelas pessoas que descobriram no que eu tenho de pior, uma coisinha que eu tenho de bom, e mesmo assim continuam ao meu lado, me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim, a essência boa que acreditamos que Deus colocou em cada um de nós.

Ter amigos, é como arvorear: lançar galhos, lançar raízes... Para que o outro quando olhar a árvore, saiba que nós estamos ali...Que nós permanecemos para fazer sombra, para trazer ao outro, um pouco de aconchego que ás vezes ele precisa na vida...

ARVOREIE! CRIE ÁRVORES! SEJA AMIGO

Pe. Fábio de Melo

Maior é Deus (Adriana)

Quantas vezes nós pensamos que o melhor é o que queremos
Só que Deus enxerga à frente e nos prepara o caminho.
Não sabemos como orar direito, tão pouco pedir
Mas o Espírito de Deus, Ele ora em nós, sabendo agir.

As demoras e os fracassos em Deus, podem ser vitórias
Olha os lírios, veja as aves como canta ao Senhor.
Quando cantam em tom menor enxergam que o maior é Deus
E voam livres, sempre livres, com os dons que Deus lhes deu.

Louve pela dor, enxergue o zelo de Jesus
Erga essa cabeça, sua paixão é pela cruz
Suba a montanha, igual ao Mestre contemplai
Abra os seus ouvidos e proste-se com o coração
Com o coração.

Entrega tudo pra mim (Adriana)

Pensa em mim
Quando você precisa de alguém
Que empresta o ombro pra chorar
Sem precisar dizer por quê

Pensa em mim
Pra coisas que ninguém pode entender
Você pode desabafar
Tudo o que passa com você

Eu estarei sempre com você
Comigo pode contar
Quero fazer você feliz
Pra não mais chorar

Entrega tudo pra mim
Eu quero isso resolver
Entrega tudo aqui
Nas minhas mãos

Eu sei o que você quer
Tenho tudo pra lhe dar
Confia em mim
Confia em mim
Entrega


Se você pergunta: Essa voz de quem será?
Eu me apresento pra você
Muito prazer: Eu sou Jesus!


Fui eu quem morreu em uma cruz pra te salvar
E hoje eu quero te dar
Tudo o que você me pedir

*O amor de Deus não finda.
Beijos,
Clau

domingo, 24 de janeiro de 2010

Rosa - Pixinguinha


*Tu és divina e graciosa, estátua majestosa do amor

Por Deus esculturada e formada com o ardor

Da alma da mais linda flor de mais altivo olor

E que na vida é preferida pelo beija-flor

Se Deus lhe fora tão clemente aqui neste oriente de luz

Formada numa tela deslumbrante e bela

Teu coração junto ao meu laceado, pregado e crucificado sobre a rosa cruz do arfante peito teu

Tu és a forma ideal, estátua magistral, ó alma perenal do meu primeiro amor, sublime amor

Tu és de Deus a soberana flor

Tu és de Deus a criação uwe em todo o coração sepultas um amor

O riso, a fé,a dor em sândalos olentes cheios de sabor

Em vozes tão dolente como um sonho em flor

És láctea estrela

És mãe da realeza

És tudo enfim que tem de belo em todo o resplendor da santa natureza

Perdão!

Se ouso confessar-te: eu hei de sempre amar-te

Oh! Flor!

Meu peito não resiste. Oh! Meu Deus o quanto é triste

A "in" certeza de um amor que mais me faz "penar"

Em esperar

Em conduzir-te um dia ao pé do altar!

Jurar aos pés do onipotente em preces comoventes de dor

E receber a unção da tua gratidão

Depois de remir meus desejos em nuvens de beijos

Hei de envolvert-te até meu padecer

De todo fenecer


*Homenagem à razão da minha vida: minha mãe, que esta semana completa 60 anos. Destes, pelo menos 38 de amor incondicional aos filhos e netas.

Ela é minha rosa!



quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Chuva


Belém deságua, transborda. E eu fico sentindo as sensações que ela me provoca.

Os mais íntimos sabem das misturas e dos sabores que em mim residem.

Lembranças me invadem feito temporal e junto com elas um sorriso se abre.

Quanta maravilha a chuva me trouxe!

Entre as lembranças inocentes, que posso aqui relatar, lembro que, na infância, quando tudo transbordava, ela me impediu de me despedir de minha amiga Camila, que estava voltando pra sua cidade: São Paulo. Eu apenas consegui acenar para ela, da janela, em direção ao quintal vizinho.

Morava em uma casa de dois cômodos no quintal de minha vó materna (a propósito, por onde andam os quintais?), e entre nossas casas a chuva tinha "plantado" um rio, resultado do transbordamento dos canais próximos a nossa rua. Pra chegar até a casa da vovó meu irmão usava dois bancos de madeira, no compasso dos escravos de Jó.

À época isso era o caos, mas para mim, uma menininha, era motivo suficiente pra confeccionar barquinhos de papel e soltá-los na enchente até que naufragassem.

A modernidade tem o poder de acabar com as melhores brincadeiras da infância, mas não cessa as lembranças, graças a Deus.

Espero que a modernidade não consiga acabar com a chuva.

A chuva é, para mim, uma das comprovações da existência de Deus, ainda que traga tragédias.

Muitos assim não entendem, muitos até nem acreditam em Deus, o que é lamentável. Outro dia decepcionei-me (sim, isto me decepciona!) com a confissão de uma amiga sobre sua descrença n'Ele e, sob meu olhar de espanto ela falou: "mas eu tenho fé". Fé? Em quê? Eu não concebo a fé dissociada da crença suprema deste amor Divino. Eu sequer consigo entender.

Discutir o assunto naquele momento seria inútil. Apenas lamentei seu ceticismo e pedi a Deus que não a abandonasse, pois Ele não precisa provar quem é, apenas precisa ser e continuar a fazer chover.

É necessário que todos entendam que Deus, sem nós, continuará a ser Deus, mas nós, sem Deus nada seremos.


Claudiana Soares


Momento: queria ter escrito isso!

Com licença poética

"Quando nasci um anjo esbelto,desses que tocam trombeta, anunciou:vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo.
Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável.
Eu sou".

Adélia Prado

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Momento: queria ter escrito isso!

Não tenho nada que me prove a existência de Deus,
mas mesmo assim Ele continua sendo
o absoluto dos meus dias.
Nunca choveu maná no quintal da minha casa
e a imagem que tenho da Virgem Maria
nunca derramou uma lágrima.
O que tenho aqui é esta mão machucada,
este dedo sangrando,
este nó na garganta,
este humano desconsolo,
esta dor,
esta cor
e este olhar desconcertante de Deus,
deixando-me sem jeito,
ao dizer que me ama".

Padre Fábio de Melo

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Haiti não é mais aqui

No texto anterior falava sobre correntes, em especial a de solidariedade, antes da tragédia haitiana.
As cenas que tenho assistido nos telejornais têm me deixado com um enorme aperto no peito.
Um país já tão calejado como o Haiti sofrer um fenômeno desses é de estraçalhar o coração.
Porto Príncipe foi às ruínas. São corpos mutilados por todos os cantos. Espalhados e em decomposição pelas ruas da cidade, tornando o ambiente ainda mais vulnerável, fétido, irrespirável, inabitável. Faltam água, luz, segurança, comida, hospital, remédios...tudo o que há de mais essencial.
Já não bastasse a miséria e o título de ser o país mais pobre do planeta, fonômenos naturais trataram de piorar as coisas.
No meio de todo esse absurdo, de toda essa tragédia, uma parte do noticiário me chama atenção: um caminhão carregado com água em sacos de 250ml entra na cidade e é saqueado. Pessoas aos socos, pontapés e empurrões se esforçam para conseguir um mísero saquinho daqueles que, absurdamente, seria VENDIDO! Como pode? Estamos falando de água! Estamos falando de um país arrazado, derrotado, embaixo de poeira, fedor e escombros. Onde milhares morrem de fome e sede, uma criatura se dispões a VENDER água. É de desmaterializar qualquer pessoa!
Não me cabe julgar, mas se se dispôs a ir até lá com seu caminhão, seu combustível, seus saquinhos devidamente separados é porque (entendo eu) tem condições para isso, e usa esse privilégio para ainda se aproveitar em meio ao caos. É nojento!
Entretando, parabenizo e acho louvável a atitude daqueles que estão enviando ajuda ao país arrazado; àqueles que continuam fazendo parte das forças de paz; àqueles que desenvolvem projetos de ajuda, como Zilda Arns desenvolveu e trabalhou por tantos anos em prol daquele povo. Deus há de recompensá-los. Mas, apesar dessa corrente de solidariedade existir, espero que não seja apenas uma febre que logo passa.
Ontem ouvia Padre Fábio e Gabriel Chalita (dois seres humanos que admiro) falando sobre o problema e sobre uma maneira de ajuda. Eles falavam que uma boa forma de oferecer ajuda será quando as coisas estiverem mais amenas e muitos já estiverem esquecidos do Haiti, mesmo que o país ainda precise. Será quando uma nova corrente, iniciada por eles e por outras pessoas, dará continuidade à ajuda, ao apoio.
Achei interessante. Parabenizo-os também.
E você? O que pode fazer? Pode ao menos, antes de dormir, rezar (orar) por aqueles que estão por lá, mortos ou vivos. Aos mortos, por suas almas, para que descansem em paz. Aos vivos, pelo poder de solidariedade; pela força de vontade em ajudar a reconstruir aquele país; pela força que tiram, sabe-se lá de onde, para continuarem a viver, a manifestar de alguma forma o dom que foi dado por Deus.
Isso você não pode negligenciar.
Lembre-se de Deus, Ele não dorme. Mesmo com toda a tragédia, Ele não dormia. E é Ele, somente Ele, que pode segurar nos braços cada cidadão naquele país, e também você.

Claudiana Soares

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Repasse, se quiser. Não quebre a corrente!

Eu não sei como ainda estou viva. Como uma desgraça ainda não se abateu sobre minha cabeça de tanta corrente que "quebro".
Olho com frequencia minha caixa de emails e fico louca quando encontro um email do tipo "REPASSE URGENTE", "NÃO QUEBRE A CORRENTE". Será que as pessoas ainda não perceberam a inutilidade disso?! Eu, heim! E as promessas para quem não faz o que é pedido são as mais absurdas possíveis: "você sofrerá um acidente", "alguém de sua família vai morrer", "você terá uma grande decepção na vida". Vá de retro! Sem contar aqueles que dizem: "envie a 973 pessoas e você verá o que vai aparecer na tela". Maninho, se na tua tela rolar um reflexo, tu estás ferrado, porque vai aparecer a tua cara de idiota.
Daí quando esses emails chegam, tu observas quantos foram "contemplados" com a correntinha do mal. Dá vontade de rir, sinceramente...
Veja bem, meu povo, se querem enviar um email pra alguém, aproveita pra matar saudade de quem não falas, não vês há tempos, e manifesta com tuas próprias palavras o que sentes por esta pessoa. Se for o caso, pede desculpas (sim, porque nem sempre temos coragem de fazê-lo ao vivo), ou então xinga o desgraçado pela mesma falta de coragem.
Do contrário, o mundo tem tanto autor interessante, que escreveu tanta coisa bonita, é só fazer Ctrl+C/ Ctrl+V que tu podes ter a chance de melhorar o dia do teu amigo com uma mensagem, uma palavra, um consolo. Afinal, como disse um dia o poeta: "O mundo anda tão complicado"; as pessoas andam tão necessitadas de afeto, de solidariedade, de colo. Não piore as coisas. Já imaginou se, casualmente, a coisa dá errado pro cara mesmo!? Lá vai vossa senhoria causar trauma na cabeça alheia por conta de uma coincidência.
Pense bem, se for pra enviar corrente, envie a corrente do bem. Faça a corrente do bem! Reúna seus amigos para uma ação solidária, pra ajudar a quem precisa, pra fazer, ao menos por um dia, alguém sorrir e, a partir de então, não quebre a corrente. É só olhar para o lado, não custa nada distribuir os bons sentimentos que você possui!
Ah, e...quantos às desgraças, morando no país em que moramos, com os governantes que temos, não tem como ficar pior, né gente?!
Vá lá, cuide da sua vida, com seus sabores e dissabores, quedas e saltos, lágrimas e sorrisos e tudo o que ela tiver pra te oferecer. E seja digno. É o que vale!


Beijos e queijos!
Claudiana Soares

P.S: quanto a mim, sempre ando vestida com as armas de Jorge! Não perca seu tempo me enviando porcarias!

sábado, 9 de janeiro de 2010

?!

O meu vai para pessoas medíocres que insistem em habitar o meu país. Vai para o político que é safado. Vai para o "comum" desonesto. Vai para os puxa-sacos de plantão. Vai para os mentirosos insistentes. mas vai principalmente para os mestres na arte de puxar o tapete dos outros. Pra estes um sonoro: VAI TOMAR NO CÚ!
É horrível essa sensação escrota de revolta que te engasga o grito, aperta o peito e te faz impotente. Sim, porque os desejosos e invejosos do sucesso alheio tem o poder de te deixar mal.
As cenas que constantemente vemos retratadas em momentos novelescos são reprodução da realidade, pois os vilões estão em todos os cantos, substituindo competentes; destruindo lares felizes; dilapidando esperanças e sonhos; vestidos em peles de cordeiro;aproveitando-se da tua bondade e da tua honestidade.
Quando chegam na tua vida, é de mansinho. Mas quando saem, levam tudo o que tens. Sim, porque o certo é livrar-se dessas criaturas. E deixam marcas que farão parte da tua vida por um bom tempo, ou pior, nunca te abandonarão. Como uma cicatriz de corte profundo, de dor amarga, de dor demasiadamente doída. E tu és obrigado a, na marra, seguir em frente, tocar tua vida, dar teu jeito. Enquando o desgraçado toma posse do que é teu, ri nas tuas costas, aproveita-se daquilo que pra ti foi feito.
Tu és obrigado a passar por momentos ruins porque um ser sem escrúpulos faz parte do país que tu sonhas melhor, queres melhor e te esforças pra que isso seja real.
Trabalhas ou/e estudas pra melhorar tua vida e para dar o melhor que podes aos teus, mas tem sempre um mísero alguém que insiste em pular etapas, passar a frente, furar a fila.
Meu Deus, que país, que pessoas são essas que por aqui habitam??
Socorram-me!!!!
Daí tu fazes a tua parte, pra fazer diferente, mas acabas sendo a andorinha solitária em terras tsunâmicas, onde "malandro é malandro e mané é mané". Ainda por cima tens que aturar esses rótulos: mané, otário, besta, leso! Meus Deus! Será que tem que ser o contrário? Devemos nós, os bons, nos transformar em maus pra viver nesse mundo cão, enquanto que os maus, os oportunistas ficam cada vez mais piores??
Não, não, não pode ser!
Puxa o tapete de um aqui, engana o outro ali, sacaneia outros por lá e "quem for podre que se quebre".
Eu não quero! Eu não posso! Eu não devo me acostumar com isso!
Eu quero saber onde fica o Vilarejo da Marisa Monte, o lugar bonito além do horizonte do Roberto Carlos. Eu quero ficar longe dessa gente. Mas sei que alguns dirão: "acorda, Alice! Aqui não é o país das maravilhas". E não é mesmo, é o país dos oportunistas e das desigualdades. De um lado da rua, pai e filho almoçam mangas, do outro, pais abastados pegam seus filhos em escolas particulares.
E a falta de boa vontade, honestidade e solidariedade prevalecem.
Brasil, não é um país de povo alegre, é um país de palhaços.
Por hoje deu!

Claudiana Soares

P.S: Foi por amor e por verdade que escrevi o que escrevi, meu irmão. Saiba que não te abandonarei e que prometo pagar por todas as mangas que comeste enquanto davas a oportunidade pra que eu e minha irmã estudássemos. Eu te amo!


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Pesadelos

Essa semana que passou tive pesadelos terríveis, de acordar sobressaltada e pensando sobre o assunto.
Por umas três noites seguidas eu sonhei que estava casando ou que estava casada. Estranho, justo eu e meu já tão prolongado ceticismo matrimonial. Não pode. Reação do tipo tenho sempre que sonho que estou caindo ou que corro de um perigo e não tenho a velocidade pra isso. Tavez os psicólogos expliquem o fato.
O que sei é que fujo de casamento como o Cascão foje do banho (uma católica feito eu jamais diria o outro ditado. rsrs). Gata escaldada...vejo que hoje, meus anseios estudantis não combinam com um lar feliz, marido e filhos. Minha opção foi outra: ficar pra titia. Aliás, diga-se de passagem, sou corujíssima!
A única coisa que me intrigava até ontem eram os preceitos familiares cristãos: "Crescei-vos e multiplicai-vos". Mas eis que, assitindo a uma homilia do Padre Fábio pela Canção Nova ouço meu sacerdote falar sobre as palavras de São Paulo, que dizem que se não estivermos preparados totalmente, melhor que não coloquemos filhos no mundo. Ufa! Que alívio! Deu até vontade de virar devota do santo... rsrs...
E me imagino nas duas situações: casada x solteira
Casada: Aquela vidinha pacata: os casais de amigos: os "nossos" filhos e os deles, amigos que se divertem em tardes amistosas, alegres; o marido cheio de manias e eu cheia de intolerâncias; as satisfações; as insatisfações; os chifres (meu e dele, claro!). Ai, tá bom! Chega, chega! Acordei, acordei.
Solteira: Recebendo o título de mestre em linguística (sim, doutorado, só se eu não enlouquecer antes); viajando; indo pra onde quiser; fazendo o que quiser; gastando meu tempo livre e meu dinheiro comigo ou na companhia de meus amigos...
Viram a diferebça que isso representa pra mim?
Pois é, eis o porquê de dar a isso o nome de pesadelo.
O pior é que outro dia ouvi uma amiga dizer que uma criatura falou que aquela a invejava por ela ser casada.huahuahuakkkkkkkkkkkk. Mata-me de rir!
Claro, minha amiga não se abalou, nem torceu o último cílio esquerdo. Até porque a figura que bostejou isso, humm, prefiro nem comentar. Apenas digo que a acéfala não tem a menor noção do que deve ser casamento feliz! Que, por sinal, é instituição falida, meu queridos. Eu disse: fa-li-da! Doa a quem doer.
E eu? Peço a todas as forças do universo que façam com que eu pare de ter esse tipo de pesadelo, prefiro cair de verdade e ser alcançada por meus monstros. Ok?
Beijos e queijos.

Claudiana Soares

Há Momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.

Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os errose as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Clarice Lispector
"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca".
Clarice Lispector