domingo, 8 de novembro de 2009

Aniversariar.

Por mais que eu tente ignorá-lo, ele chegou, novembro, mês do meu 31º aniversário. Aí vem aquela eterna e longa história de fazer um balanço...
Bom, pra começra é muito tempo, né gente? Imaginem 31 anos passados em sua vida??? E quando se morre ainda dizem: "morreu tão nova". Imagina! Não por mim. Quem me conhece sabe que não pretendo morrer velha; sabem que tenho total aversão a dor e sei das "oses" (artroses, osteoporoses...), enfim... além do mais eu não terei herdeiros a deixar: nem marido, nem filhos então, pra que envelhecer??? Deixe estar que quem me conhece também sabe do meu sempre estado de felicidade. Se morresse hoje eu morreria feliz! E isso é tão real que já comecei a formular meu "testamento". hehehe, minhas amigas que o digam! Meus poucos pertences já estão todos destinados, inclusive os livros, meus bens peciosíssimos!
É isso ai... como eu achei que ia ser... eu cumpri até hoje o curso normal das coisas: nasci em uma família pouquíssimo abastada e isso foi essencial como o que é invisível aos olhos; cursei letras e multipliquei minha paixão por elas; tive os namorados que quis, pelo tempo que quis e do jeito que quis; emancebei e separei na hora exata! Nada de arrependimentos; cultivei os melhores amigos, e os piores também, eles também são fundamentais; sou a tia mais coruja do sistema solar graças a Monise (meu anjo) e Stefany (minha Sophia); conheci o Rio de Janeiro, que era sonho inatingível de infância e me apixonei perdidamente; rio todos os dias da vida ou de mim mesma; evolui quinhentos anos em 31; dancei sob a chuva; tomei sangue de boi ao som de violão na beira do rio; amanheci tomando caipirinha em cuia de tacacá em plena praça da República (tá vendo, se nada der certo já posso virar hippie por experiência); joquei cemitério em rua de lazer na Humaitá; dei a primeira vez pra quem quis, pra quem escolhi, aliás todos que apontei e quis eu tive (desculpa ai); malhei inutilmente e desisti de tentar emagrecer; sai de casa; curti junhos de pavulagem; tomei água de coco olhando o rio em icoaraci; paguei uma fortuna pra andar de boia no Beach Park (morro de medo de altura!); Andei de jangada, de canoa, de barco, de bugre, de ônibus, de avião e nas nuvens; revi velhos conhecidos; morri de saudade e de preguiça; gritei músicas favoritas sob olhares estarrecidos no trânsito de Belém; Assisti ao sol se por em todas as cores do trapiche do Mormaço, das dunas de Salinas, da Baía do Sol, do Conde, das pedras do Arpoador, em espetáculos inesquecíveis; chorei de rir e de raiva; nunca deixei pra depois, sou do agora ou do nunca; vivo entre extremos irreversíveis; assistir a meus shows e filmes favoritos; sempre revejo meus conceitos; sempre revejo meus amigos...
São tantas coisas que me completam, que me fazem estar nesse estado de felicidade constante que se eu colocasse mais coisas aqui aumentaria o número de invejosos, se tiverem o despropósito de ter acesso a esta página.
O que posso dizer, enfim, é que há 31 anos eu sou a cada dia, mais e mais feliz!

"Dê-me um ponto de apoio e moverei o mundo"

Beijos e queijos

Clau Soares

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