Olá planos, como vão? Olá sonhos, como estão?
Sei que andei um tanto ausente, ao acaso.
É que o tempo, esse malvado, amigo, tem me faltado.
Deve ter ido ao Japão esse senhor que, dizem, tudo resolve.
Creio mesmo é que se dissolve e dissolve os planos, os sonhos, os nãos.
Lhes faço visitas constantes.
Lhes tenho vontades cortantes.
Mas veja que ironia: estante e cabeça cheias e pernas fracas, claudicantes.
Oi tempo, seu infeliz. Erra teu dardo
Diminui as olheiras, as canseiras, os descasos.
E preste atenção, seu moço!
Aqui, nesse tempo, que não te pertence.
Há um tempo resguardado pra se livrar dos fardos
Pra te dizer que não és senhor, és menino.
Não amadureces, apenas passas o tempo.
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Olha Clau...