Nada me apaixona ou me encanta mais nessa vida que...pessoas. Com seus tamanhos, idades, cores, personalidades, cheiros, manhias, barbaridades, universo e infinito particular.
Cada um: um estranho ímpar. Cada coração: a "terra que ninguém anda". Em cada cabeça: um sonho. Uns grandes, outros nem tanto, mas todos de singular importância.
Eu me importo com pessoas, mas apenas com aquelas que me importam. Cada um que de mim se aproxima tem de mim a Claudiana que merece ter, mas procuro ser sempre agradável ou ao menos tolerante.
Aos 30 anos de idade, muitas, tantas pessoas passaram pela minha vida. Umas faço questão de manter até agora; outras se foram sem que eu quisesse; já outras eu deixei que fossem ou eu mesma me fui delas "como um resto de sol no mar, como a brisa da preamar". Há também as que conheci há pouco tempo, e que delas procuro extrair o máximo para minhas impressões pessoais.
Há, por último, aquelas que nunca conhecerei pessoalmente, mas pelas quais tenho admiração.
Pessoas são o que de mais belo Deus nos deixou como legado. As mais novas em idade me encantam; as mais velhas me impõem respeito; as do meio são, em minha opinião, as mais complicadas pela transição, pelo não saber e até mesmo pela certeza que, quase sempre é incerta. São frenéticas, psicológicamente afetadas e com muitas histórias pra contar.
Tenho me empenhado e procurado entender as pessoas ao longo desses anos. Não é uma tarefa fácil, mas é muito interessante porque, por mais que elas não amadureçam, por elas você passa a amadurecer e amolecer o coração. Você passa a não culpá-las por muitas coisas, e vai descobrindo, por exemplo, que quando essa pessoa erra com você talvez tenha sido porque você permitiu; porque se aproximou demais; porque esperou demais; porque desejou que as coisas ocorressem conforme você planejou mas, volto a repetir, "o ser humano é um estranho ímpar", individualmente complexo e isso deve ser respeitado, deve ser (ou ao menos tentar ser) entendido.
Acredito, que se todas as pessoas tentassem compreender o outro o mundo não seria tão desumano.
Concordo contigo..."o ser humano é um estranho ímpar"
ResponderExcluirEU TE AMO!!! BEIJOS
NELSON
Amiga, que bom que nos conhecemos na fase da transição!!! Assim, caminharemos sábias para a fase madura. Sábia suas palavras!!!
ResponderExcluirBjocas com sabor de mel
Aline Rodrigues