Do que ou de quem você gostaria de tirar férias?
Eu estou.
De férias do trabalho que "não é o meu barato", mas... "estamos aqui pra isso".
De férias de alguns pseudoamigos, violentamente arrancados da minha vida.
De férias de gente hipócrita que come ovo e arrota fondie.
De férias da infelicidade que assola os menos simples e mais complicados, que insistem em enxergar a vida através de uma vidraça empoeirada e dizer que o lençol do vizinho nunca é lavado direito.
De férias de olhares invejosos que não admitem felicidade, beleza, inteligência e sucesso alheios.
De férias permanentes de gente mesquinha a quem deves míseros trocados e que não pode enxergar tua sombra sem te cobrar, ou ainda, que bebe até o cú fazer bico e tu, com tua lata de coca cola e intimado a dividir a conta em igual parte.
De férias de incineradores de livros, que não suportam ver os teus, mas jamais emprestam os seus.
De férias de gente dotada de inteligência mas que habitua-se a atitudes burras que só fazem mal a sí propria.
De férias de dúvidas que corroem a carne, atrazam o sono e fecham a garganta.
De férias de sonhos impossíveis, paixões platônicas, filmes "inassistíveis", pessoas inacessíveis, livros ilegíveis, línguas ininteligíveis, sons inaudíveis.
E por conta dessas férias o que me sobra é o meu constante estado de felicidade e a paz em que adormece meu peito, e o amor que acalenta meus sonhos, e o perfume que banha minha pele, e o sorriso que brota dos meus lábios, e a alegria pelas boas companhias, e o prazer pela boa leitura, e a inexplicável maravilhosa sensação de uma noite mal dormida, e a sabedoria de ser mais humana e racional, e a divindade de amar a Deus e saber que Ele me ama e cuida de mim, e a satisfação de ter os melhores amigos do mundo, e a simplicidade da casualidade que, apesar da dúvida, não me incentiva a "puxar a cordinha".
E aí, que tal tirar férias você também de tudo aquilo que não lhe faz bem?!
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Olha Clau...