quinta-feira, 18 de março de 2010
Sobre o perdão...
É difícil pra mim até mesmo falar sobre, imagine a ação?!
Tenho meus motivos.
Não sou pessoa afeita a decepcionar os outros. Procuro, na minha condição de cristã, agir de forma coerente com a aqueles que me cercam, em especial com a aqueles por quem nutro grande afeto, por vezes, em demasia.
Procuro racionalizar minhas ações, pra que não desagradem os meus. E se erro, tomo cuidado pra que esses erros não possam abalar relações e, assim, poder ter a chance de, ao menos, pedir desculpas... e ser desculpada.
Desculpo, sim! Mas apenas essas pequenas desculpas, que não exigem muito de mim. Já o perdão... Creio que algo quando exige perdão é algo muito mais forte. Algo que aquele (ou aquela) que me fez mal poderia ter evitado, pois creio na racionalidade, no fato de todos nós termos a consciência de não chagar ao limite, principalmente com aqueles que amamos.
Como cristã, minha religião diz que o sergredo do perdão reside justamente no fato de conseguirmos perdoar as faltas graves, pois as leves são mais fáceis e não exigem de nós tanto desprendimento (seja ele de orgulho ou razão), pois para perdoar, você muitas vezes, ou na maioria delas, precisa definitivamente esquecer quem teve razão no acontecido e re-co-me-çar. Ela também diz que isso faz de você uma pessoa melhor. Mas, perdoem-me, eu não consigo!
Já fiz esse exercício por várias vezes, mas não dá! Não dá pra olhar na cara de quem me fez mal e acreditar que "isso não vai se repetir novamente", que "foi sem querer". Penso que se houvesse um pouquinho mais de consciência, de amor, de racionalidade ou seja lá do que for, não haveria necessidade de perdão.
Talvez esteja sendo eu uma extremista, mas, sou fã da máxima que diz que: amigo, se deixou de ser é porque nunca foi e, neste caso, se alguém chega a me pedir perdão, de joelhos ou não, definitivamente, não merece fazer parte da minha vida. Merece mesmo sair dela, ou nunca mesmo entrar.
Lamento decepcionar a quem gosto e não peço perdão por isso, mas, se me têm carinho, amor ou qualquer outro bom sentimento, não haverá necessidade ou motivo para que me perdoem ou para perdoá-los, e creio que o único homem perfeito de alma e coração, morreu em uma cruz há mais de dois mil anos e, como tal, não irá me abandonar por esta falta, aos olhos d'Ele, gravíssima.
É isso, caríssimos, não espero que me entendam, apenas que saibam como penso, como sou, como os observo e os tenho na minha vida.
Beijinhos letrados
Clau Soares
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Olha Clau...