sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ao fim do eterno recomeçar...

Carinhosamente ela perguntou:
- Que tal amiga, te inspirou?
Rapidamente e sem titubear respondi:
- Não
Achei tudo lindo, muito caprichado, detalhado.
Achei linda a felicidade latente, explícita. O amor entre os dois, os três e brevemente os quatro.
Mas me falta a crença. Pesa-me o abrir mão, as mudanças evidentes, necessárias.
Sou feliz e não sei se mudar de caminho me faria ainda ter essa felicidade ou se apenas mudaria de lugar.
Prefiro não arriscar, até porque não há facilidade nessa loteria.
É um lance de sorte proporcionado pelo amor que pra mim ainda não veio.
Mas eu sou feliz, entendam. Não lamento minhas perdas, apenas sou fiel às minhas escolhas.
Já passei por algo parecido e não quero repetir a dose.
Quero continuar a ser feliz do jeito que eu sou.
E essa talvez dureza seja talvez seja quebrada um dia.
Mas não há espera, há viver. Há o deixar que as águas do rio corram seu curso e busquem seu leito sem barreiras.
Não invejo os casais. Fico feliz por eles!
Daí outra amiga diz: um filho te eterniza!
E quem disse que eu quero ser eterna?
Quero ser infinita enquanto eu durar...
Os planos de minha vida pertencem a Deus.

Um comentário:

  1. Clauclau... sábias palavras... estou contigo e "não abro"!!

    Ósculos e amplexos!!

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Olha Clau...