Na sexta passada teve uma daquelas reuniõezinhas de trabalho chatinhas da silva. Pior que isso, eu fui citada apenas em um ponto da reunião,passei quase duas horas escutando aquilo que nada tinha a ver comigo, mas enfim "ócios do ofício", como diria o cabôco. Quase ao final dos fatídicos prós e contras meu telefone tocou e eu fiquei agoniada, quando me aproximei pra tender a ligação caiu. Era você! Coração a mil. Retornei na mesma hora uma, duas vezes, não me atendeu. Na terceira rejeitou a chamada e em seguida ficou fora de área. Santo Deus! Não sou afeita a curiosidades mas, vamos respeitar, nem o ser humano mais desligado do mundo fica inerte quando o seu amor faz isso com você. Fiquei com uma "manada" de pulgas atrás da orelha (eu lá vou lembrar desses coletivos escrotos). Em seguida sai com a Aline e Marla, amiga nova e gente boíssima. Na verdade amiga mesmo da Aline, mas que conquistou meu coração. Fomos à Estação, Feliz Luzitânia, Portinha (que deixou a desejar com seu tacacá cru), Santuário de Nazaré e depois Gril Mix. Abre-se um parêntese pra dizer que a Marla é daqui, mas estava mais turista que nunca. rsrsrs. Figuraça. Depois deste tour fomos encontrar mais amigos no Gril Mix. Mas o pensamento continuava nele.
É assim: quando as pessoas se tornam muito importantes pra você, elas não são apenas importantes, elas são eternas, especiais, essenciais. Você pode até se aborrecer por algum motivo torpe ou verdadeiro com elas, mas logo sua memória fraca vai se encarregar de resgatá-la dos seus quintais e trazê-la de novo a você. Com ele funciona exatamente assim. Com ele eu esqueci todas as minhas teorias, conceitos e preconceitos, me desfiz de planos, reinventei meus sonhos, fiz amor amando. E foi lindo!
Ele é aquela pessoa que quando você está triste ou puta da vida simplesmente te faz companhia. Não fala nada, não precisa. Aliás, tudo o que você menos precisa é ouvir alguma coisa nesses momentos. Você só precisa de companhia e não é de qualquer companhia.
Ele é o homem que chegava a meia noite de uma segunta, terça, quarta-feira ou sábado e fazia amor comigo até o amanhecer, mesmo me dizendo apenas uma vez "eu te amo". Ele não precisou dizer mais, ela agia. Ele me olhava nos olhos. Ele me ouvia. Ele dormia cheirando meu pescoço. Ele nunca me fez mal. Quando terminamos foi comum acordo. Sequer chovia, o dia tava lindo, as contas em dia, a saúde impecável. Nada combinava com o fim. Simplesmente desistimos um do outro. Construímos saudades boas.
Não sei se ele sabia o quanto eu o amei, amava, amo. Mas creio que ele percebia o brilho em meus olhos e o sorriso escancarado na minha alma. Sua presença me idiotizava, afinal, ficamos assim na presença de quem nos apaixona.
E por tudo isso, brasileira que sou ontem passei uma mensagem que não foi respondida. E por tudo isso eu tô por aqui, mais uma vez falando de saudade.
Onde anda você???
Que lindo. Sei beeem o que é sentir tudo isso...
ResponderExcluirhahahaha
Mas não entendi o por que do fim. Mas nem cabe a mim entender, né? Só espero que tenha sido a coisa "certa".
Beijos!
Éeeee Raíssa, no momento achamos que foi a coisa certa,mas tudo tem uma consequencia, a nossa foi a tal da saudade, melhor, a minha, não posso falar por ele. Isso já tem um ano, exatamente um ano e eu continuo por aqui ainda tremendo ao ouvir falar seu nome.
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