Desde muito nova os diagnósticos apontavam a necessidade das lentes por conta do astigmatismo. Juro que tentei, mas a vaidade não me permitiu tornar adpta das lentes. Os óculos que tive foram usados pelas gavetas e armários. Achava-os um luxo alí guardadinhos.
Na sexta-feira não pude realizar direito os exames, pois segundo o médico estava com a vista inflamada e precisava de um colírio para melhorar minha situação até a segunda (hoje) quando retornaria lá para o fatídico colírio que dilata pobres pupilas indefesas. Pois bem, Dr. Mário Martins, um senhor de muitas idades e experiências ficou assustado com o que viu. Pensei: pronto! Ou tô quase cega ou envesguei de vez!
Ele falou:
- Minha filha, tá complicado o negócio pro teu lado (romântico ele, não acham?). Estás com quase 2 graus de astigmatismo e 1 de hipermetropia!
- Que é isso doutor, a gente come?
Imaginei sair de lá, me olhar no espelho e ver pelo menos duas de mim e de cada ser humano e objeto que vislumbrasse à minha frente.
- Já sei, vou ter que usar lentes permanentes, não é isso?
- É, e tem mais, vai lutar pra se acostumar à eles, considerando os dois problemas.
- E tem chance de isso reduzir, doutor?
- Não, minha filha, não tem mesmo, a tendência e aumentar daqui pra frente. Vamos ter que acompanhar isso anualmente.
-Valeu!
PUTAQUEOPARIU! Óculos de novo não! O pior é que dessa vez não posso nem fazer um trato com o caralho da gaveta. Eu não posso!!
Caramba, detesto óculos do fundo do meu precioso coração. Acho o fim da bosta! Não adianta, ele pode ser lindo, com pedras, folheado a ouro que não fica bem. Fica, no máximo, simpático! Ainda mais eu que não tive a sorte de nascer com a cara da Catherine Zeta Jones, vou ficar parecendo uma batata de quatro olhos.
Ai não, acho que vou fazer terapia. Não dá pra acostumar com um troço desses numa boa. Tem que rolar primeiro uma depressão, depois uma tentativa básica de cortar os pulsos, depois a tentativa de perdê-los a qualquer custo, deixar no ônibus, sei lá! Em seguida uma conversa com um padre (de preferência Fábio de Melo, que por sinal ficou lindo de óculos. Só ele!) e quem sabe depois de mais ou menos 11 anos eu esteja conformada com a ideia.
É isso. Não tem jeito mesmo, já até ganhei uma armação da minha amigatriz, parece que vai ter que rolar.
Enfim...os meninos do Leblom não vão mais mesmo olhar pra mim...
Ei, psiu, mas por trás dessa lente tem uma pessoa legal. Eu juro! Rsrs
Amiga... Eu sei que é duro, já que você não gosta MESMO de óculos. Mas, já que não tem jeito, pensa no lado bom: imagine você, mulher das letras, pagando uma de intelectual atrás de uma bela armação. Eu não só me acostumei com os meus - desde meus 9 anos de idade - como já nem sei se saberia viver sem eles. Já fazem parte de mim... você se acostuma e - quem sabe um dia - até ode vir a gostar. :)
ResponderExcluirBeijinhos saudosos!
Pois é Clau, o meu caso é igual da Flávia, desde os 9 anos com o bendito óculos na "face", hoje em dia não sei o que seria de mim sem ele. Mas pensa que poderia ser pior, tu poderias ter os meus 7 graus de astigmatismo e não poder fazer cirurgia. huahauahau
ResponderExcluirInfinitamente...
Beem, eu sou cega desde os 10 anos e odeio óculos também. Só passei a usá-los quando já não conseguia enxergar o quadro da primeira carteira da sala (eu já tinha uns 15 anos). Tenho miopia e tinha astigmatismo, mas o último diminuiu. Hoje eu sou míope, uns 3 graus de cada lado, e sou adepta de lentes de contato que realmente salvam a minha vida. Eu tenho óculos, claro, mas uso raramente e só em casa... Na rua, só em último caso. Soube que tem lentes para astigmatismo, se informe a respeito, pode resolver parte do seu problema. Mas se não for o caso, procure um óculos beem bonito que combine com o seu rosto (você encontra, eu já experimentei todos os óculos da ótica e o último, que a atendente trouxe láá do estoque funcionou! hahahaha) e seja uma mulher intelectual e com muito estilo! haha
ResponderExcluirbeijos e boa sorte! :D
Oi Raissa, seja bem vinda ao meu infinito particular. É...meninas, a história dos óculos é como um osso de galinha entalado na garganta, não passa. Mas...vamos lá, fazer o que. Bom, preciso contra que não acreditei muito neste dr. terroriat e fui procurar uma segunda opinião. Incrivelmente este segundo médico, que é o mesmo de minha mãe, receitou um ósulos com 1,5 grau a menos. Imaginem só??? Na semana que vem faço mais uns exames e depois conto as novidades. Ah, um grande detalhe: o segundo médico tb disse que eu só preciso dos óculos para usar o PC e ler. Não sei se fico feliz ou mais preocupada. Afinal, em quem confiar??????
ResponderExcluirDesculpem os vacilos na escrita, olhem a hora!
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