quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sobre Princípios Básicos

Durante a Pós Graduação, nas aulas de sociolinguística ,com o querido mestre Hilton Bastos, eu aprendi uma teoria do professor Marcos Bagno sobre algumas noções que você deve ter para escrever. Referem-se aos seguintes princípios:


Ter o que dizer

Querer dizer

Poder dizer

Baseado nisso, Bagno desenvolve (e muito bem!) sua teoria, nos esclarecendo e orientando quanto aos processos de escrita. Essa foi uma das coisas que eu realmente aprendi durante o curso e na qual sempre esbarro, pois vejo que esse leque de possibilidades pode ser um pouco mais aberto.

Antes de mais nada, não estou aqui para falar de linguística, mesmo com todo meu amor por essa ciência.

Continuando... acresci à teoria do sociolinguista mais um item: Saber dizer

Esse último mais para se relacionar a outros princípios estudados pela linguística: polidez e preservação das faces.

Entendam, é essencial prestar bastante atenção nesses elementos que acabo de descrever para o bem das relações humanas, pois ainda que seu coração e mente estejam cheios do que dizer, você precisar querer dizer o que tem para dizer. Mas não basta isso! Você deve saber se o que tem de ser dito pode ser dito.

Ok.

Você tem algo a dizer, quer dizer e analisou que pode dizer, mais eis que chega o principal: você sabe dizer?? E eu não falo aqui de sua proficiência em gramática e/ou lingua portuguesa, falo de você encarar o outro de frente e ter a sensibilidade para preservar, antes de mais nada, a natureza do outro. Isso nada mais é que uma questão de respeito. Lembra? Aquele do qual se diz incansavelmente: "É bom e eu gosto!"

Falo neste meu tom brejeiro porque tenho percebido muito descaso a rolar por bocas e corações desavisados ou quiçá meramente ignorantes, que não percebem que o outro, na maioria dos casos é um SER HUMANO.

Durante meus percursos acadêmicos (e mesmo antes disso) também aprendi uma outra lição: A gente não pode exigir do outro o que o outro não tem. Então, que tal prestar mais atenção não somente no que se diz mas, principalmente, em COMO se diz.

É por essas e outras que eu te peço, meu caro amigo, que por favor me perdoe se algum dia eu não fui polida quando obrigatoriamente deveria ter sido.

Com meus beijinhos nada polidos, mas letrados.

Clau

sábado, 23 de julho de 2011

Lucky (Jason Mars) #adoro

 

Do you hear me, I'm talking to you
Across the water across the deep blue ocean
Under the open sky oh my, baby I'm trying

Boy I hear you in my dreams
I feel you whisper across the sea
I keep you with me in my heart
You make it easier when life gets hard

I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Oooohhhhoohhhhohhooohhooohhooohoooh

They don't know how long it takes
Waiting for a love like this
Every time we say goodbye
I wish we had one more kiss
I wait for you I promise you, I will

I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
I'm lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday

And so I'm sailing through the sea
To an island where we'll meet
You'll hear the music, feel the air
I put a flower in your hair

And though the breeze is through trees
Move so pretty you're all I see
As the world keep spinning round
You hold me right here right now

I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
I'm lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday

Ooohh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh
Ooooh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Flertando...

Olha só a menina que não se dá o respeito dando confiança pro menino da operadora.
Bastou ele dizer que ela era muito simpática...pronto! Era melhor ter dado R$100,00.
Hoje ele ganhou um chocolate, mas só porque perguntou onde ela morava, o que fazia etc.
Depois ela ganhou um abraço.
Hummm, braços fortes.
Ela foi comprar um sorvete e ele a seguiu com o olhar.
O ser humano é um tolo mesmo, adora se encantar pelo desconhecido. Literalmente.
Por enquanto ele é só uma voz bonita e uma pessoa simpática.
É o jeito a menina comprar um tablet. rsrsrs
Aguarde cenas do próximo capítulo

terça-feira, 19 de julho de 2011

Colírio para meus olhos

Pra desestressar. Este sim é uma DELÍCIA! #Amo

A arte de não ser tolerante

Tolerância é uma virtude, eu bem sei; mas eis que essa velha e bondosa característica humana não é minha companheira de bar nem de fins de tarde. Ela é simplesmente o meu desvio de conduta. É bem certo que quem a possui garante o consócio pra uma vaga no céu. Acho que virarei satélite.
Não chego a ser um Saraiva ou um Rafinha Bastos, muito pelo contrário, até sou conhecida pela minha simpatia e sorriso fácil e de grátis, mas meu amigo, meu irmão, não me faça ter razão, principalmente em tempos de Buylling (é assim que se escreve essa coisa?) e assédio moral. Não, a vida não é  arte de engolir sapos, e por que seria?
Pois bem, quem me ensinou esse ditado brejeiro resolveu subestimar minha inteligência e ainda por cima me disse que eu tava ficando doida. Se ela não sabe, doida eu já sou ha certo tempo, com certificado e tudo.
Em tempos em que a operadora de telefonia móvel mais barata é também a mais pilantra não há como fugir de certos estresses, pois é impressionante como os atendentes são preparados pra ferrar com a tua vida. É impressionante como parece que trabalham numa feira, pois se você liga duas vezes por uma mesma informação, pode ter certeza de que obterá mais de uma resposta. Por esse motivo e para efeito de certificação eu sempre ligo a terceira, a quarta, até obter ao menos duas pessoas com respostas iguais. É prudente lembrar que não se trata de tarefa fácil e muito menos de 5 minutos. Pois bem, onde trabalho temos um plano corporativo é lá minha maior função ultimamente tem sido: resolver cagadas. Encurtando a história, hoje tentei resolver um problema e a resposta que recebi foi igualmente repassada a quem de direito. Já puta pelo número de ligações feitas e pela merda que a atendente havia feito dei o recado final chamando a atendente de doida e...adivinhem: eu e minha razão fomos igualmente chamadas de...DOIDAS pela solicitante da missão. Ora, vá!!!! Perdi metade do meu dia pra resolver a bosta solicitada e no final sou chamada de doida! Já sabe, né, não rolou meu pequeno nível de tolerância e eu acabei gritando simplesmente com...minha chefe.
Sabe lá o que será de amanhã, melhor pensar senão não durmo, mas sinceramente, há sapos que não são digeríveis, nem um pouco, principalmente por mim. Não dá pra ficar calada diante de uma ofensa. Me respeite e serás respeitada! É a minha lei! Até porque no primeiro momento sou educada, sempre, mas se você não for eu simplesmente lamento, porque você há de ter o que merece.
A todos procuro tratar com deferência, educação, gentileza, mas como já disse uma vez, aqui nessas tão visíveis veias corre sangue e não suco de groselha.
Recado dado.
Cabeça e coração já preparados para as possíveis consequências.
Eu e minha razão dormiremos na santa paz.

domingo, 17 de julho de 2011

"...Pedi à Sra. Grouse que me ensinasse a ler...
- Muito bem, senhorita, o que foi que  alevou a ter essa ideia?
Era uma daquelas perguntas que é melhor não responder, pois, se você fica em silêncio, os adultos sempre partem para alguma outra coisa; falta-lhes apersistência das crianças..."

"A menina que não sabia ler", eis minha mais recente companhia literária de viagem ou minha viagem literária. Tô adorando. depois conto mais pra vocês.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Coisas que a gente pode evitar

Sempre me orgulhei da minha falta de ciúme. Achava o próprio retrato da prudência e a materialização do cuidado que te alerta: "quem procura acha". Assim, não olhava o telefone à cata de deslizes; Não cheirava camisas farejando perfume estranho ao dele ou alguma sobra de carmim; não vasculhava carteira em busca de um bilhetinho cafona e mal escrito que diz "te adoro sempre". Não, isso nunca fez parte do meu show. Sempre acreditei que era mais fácil passar pela vida sem certos desencantos e desencontros. Afinal, ninguém é dono de nínguém, diz a célebre frase, se aquela pessoa tá com você é porque quer, não porque você a obrigou a isso. No mais, se o outro achar que vai te trair, não haverá nada que o impeça do feito e ele jamais vai chegar com você pra dizer que vai só dar uma escapulidinha ali e já volta, e também não há nada que o impeça de se apaixonar por outra pessoa. Portanto, relaxe e goze, mas não deixe de exigir e impor respeito, senão você vira fantoche.
Pois bem, acredito que fazendo isso você pode evitar uma decepção ou, no mínimo, uma dor de cabeça. Acho que já escrevi algo do tipo por aqui. Voltei ao assunto pra contar algo que aconteceu comigo e que, claro, eu poderia ter evitado.
Ele faria uma cirurgia, simples, mas ainda assim uma cirurgia. As vesperas eu liguei pra dizer que desejava que tudo desse certo, não me atendeu. Dois dias depois, idem. Passei mensagem dizendo da minha preocupação, mas não tive retorno. Isso foi na sexta passada.
Até hoje estava apreensiva, ligando todos os dias, passando mensagem. Pronto, o moço só pode estar de cama! Não aguentando mais a falta de notícias resolvi ligar para o trabalho dele: "Alô, oiii, tu sabes me dar notícia do nosso amigo?", - "Ah, ele tá muito bem, a cirurgia foi ótima, ele ligou pra cá ainda há pouco e disse que por ele já voltava a trabalhar, mas o médico achou melhor não...", -"Ah, tah, obrigada".
Por conta disso, a ingênua burrice venceu a velha prudência. Esqueço meu telefone e faço a ligação de um outro número e, adivinhem o que aconteceu ao terceiro toque?
Pois é, ele atendeu.
Ele tá bem e eu preocupada à toa. Afinal, ele não queria atender. Simples, era isso, o que pra mim não é assim tão simples, pois pela história é fácil deduzir que ele não é o tipo de pessoa com quem não me importe. É claro que rolou aquele misto de chateação com encaralhamento, mas a-cul-pa-é-to-da-mi-nha, ou será que eu não poderia ter evitado simplesmente não ligando já que o que me interessava eram notícias dele e eu já as tinha?
Que bom que ele tá bem. Que bom!
Quanto a mim...
Deixa pra lá.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Esvaziando a cabeça...

Segundo pesquisas o ser humano utiliza menos de 5% de sua capacidade cerebral. Putz, imagine se usasse mais?! Ultimamente ando pra explodir, parece que cheguei a um ponto em que meu cerébro parece estar em um multiprocessador. Daí chega aquela vontade tacanha de jogar tudo pro ar e uma mochila nas costas e...fui. Necessidade de não pensar em nada, de simplesmente esvaziar a cabeça e dar um tempo até que ela possa se "encher" novamente. Excesso de informação, preocupação, ocupação, compromissos, responsabilidades e tudo o mais que nos é impetrado pela vida adulta, essa que nos faz acreditar que não dá pra viver sem isso, mas que bom mesmo era o tempo em que éramos criança e não nos preocupávamos com nada dessas coisas. Fico imaginando como seria a minha vida se somado a isso tudo tivesse eu constituído família com marido e filhos...
Deveríamos ter um botãozinho pra ligar e desligar a mente. Click e pronto, hoje você não funciona, tá de folga, mas segundo o filme de mesmo título onomatopaico (toma-te1 Tá vendo só?! Coisas da mente) isso não funcionaria direito, não! Ter o controle na mão nem sempre resolve toda a situação. Então eu pergunto: quem está no controle? Você ou tudo o que te enche a cabeça?
As 7h30 o despertador me avisa que o dia vai começar... e a mente se prepara para automaticamente pedir a mão que tenha piedade e coloque a função "soneca" para mais 10 minutinhos. Ok, passados os "irresolvíveis" e míseros minutos eu levanto com aquela vontade de continuar sob o lençol mas antes de desejar isso eu já penso no que vestir, olho o armário com aquela cara de "não tem nada aqui que preste" e pego qualquer bagulho, não quero pensar muito. Ok, tem que passar, afinal, pertenço à classe proletária, depois disso corro para o chuveiro já pensando nas mil coisas a resolver no trabalho. Quando saio do chuveiro corro para minha amiga agenda, que hoje não tem mais uma caixinha de Chiclete que dividi com quem amava, nem aquele copo descartável todo amassado que o mais lindo da rua tomou e eu surrupiei da lixeira logo depois que ele jogou fora, ou aquela papoula amassada que foi presente do último romântico dos litorais desse oceano atlântico. Não, ela tem tudo aquilo que minha cabeça não pode se dar ao luxo de esquecer. Olho o relógio. Será que dá tempo de esticar os cabelos e fazer uma make que preste? Não. Escolha um ou outro baby. Olho o relógio, escolho o que ler no ônibus. Olho o relógio e vejo que tenho que sair imediatamente ou perco o ônibus daquele minuto. Adeus café. Olho o relógio. Ih! Tenho que ligar pra minha amiga que pediu um favor há dias, ou praquela outra que faz aniversário, ou...pro chefe pra dar algum recado. Lá vem o ônibus, pego o vale digital. Droga! Ainda não caíram os créditos, tenho que passar no Passe Fácil. Mas a que horas, meu Deus?! Ok, pego o dinheiro e sento pra ler, mas na metade da leitura sou interrompida pelo chefe que liga e passa um recado que tenho que abrir a bolsa pra pegar caneta e abrir agenda pra anotar pra não esquecer. Engarrafamento. Olho o relógio. Ih, vou ter que ficar até mais tarde. Chego no trabalho e...como cantou Maysa "meu mundo caiu". Lembrar, lembrar, lembrar, fazer, resolver, anotar, calcular, imprimir,  subir, descer, ligar, ler emails, responder emails. Como vai minha irmã? Tenho família, tenho que ligar pra ela pra saber do meu bichinho, mas sou interrompida pelo telefone que toca. "Te ligo depois, mana!" Mas quando.... pagar contas, mas antes imprimir boletos. Olho o relógio. Meu Deus, olha o horário do banco. Corre! Saldo insuficiente pras contas. Desce, convence a gerente a transferir dinheiro. Sobe, convence o caixa a não te deixar voltar pro fim da fila: "moço, eu tava aqui com você ainda há pouco, lembra?". Consigo, pago tudo, volto pro trabalho, guardo tudo, volto às tarefas antes interrompidas. Meu Deus, não almocei! Desço correndo, tomo uma vitamina e como um pão com queijo (é mais rápido). Subo, olho o relógio, não sei continuo a fazer as tarefas ou se anoto pra continuar amanhã, não há muito tempo, são sete da noite e "se eu perder esse trem que sai agvora as onze horas, só amanhã de manhã...". "Volto pra casa abatida" e morrendo de fome, não consigo mais ler, mas a mente não para, os pensamentos vêm em velocidade impressionante: a vida, os amigos, a família, a profissão, o futuro, o amor. Preciso resolver a pendência do carro. Preciso decidir se luto por aquela pessoa. Preciso saber se faço ou não o mestrado. Preciso ter dinheiro pra ter um pouco mais de conforto, mas pra isso preciso trabalhar mais um pouco. Preciso ligar pro papai pra saber como ele tá. Preciso cancelar uns cartões. Preciso ler os livros que ainda não li. Preciso estudar. Preciso planejar os próximos anos, mas não tô dando conta nem de planejar este. E dá-lhe cabeça, memória, juízo, mente pra tudo isso. Desço e a mente já me alerta para olhar para os lados, é julho e os donos de nossas coisas querem curtir as férias (o que é isso?), caminho tensa até a porta de casa e dá-lhe mamãe com mais informações: "Filha, marca a minha consulta", "Hoje o teu irmão....", "Amanhã vais receber meu dinheiro...", "Tem janta, esquenta, faz suco...", "Guarda a tua roupa lavada", "Bora ver a novela" - mas ela conversa o tempo inteiro. Janto pra não desapontá-la, afinal, ela passa o dia inteiro só e pensa no que gosto ao cozinhar, mas tô engordando, tenho que marcar com minha amiga a caminhada ou a academia, mas esse mês não dá, a grana tá curta, tenho que cortar algo pra sobrar algunzinho. Penso. Canso. Preciso horizontalizar meu esqueleto (ou meu corpo de skol - redondo), mas antes lembro de algo para amanhã. Agenda. Não consigo mais raciocinar nada.
Click.
Hora de dormir.
Acabou o jornal
Beijo do gordo. Uhmaaaahh!

terça-feira, 5 de julho de 2011

A estranheza dos sonhos

Só para começar a trabalhar vou contar essa rapidinho:
Essa madrugada sonhei com duas coisas que misturam meus sentimentos. Em um deles eu estava com quem amo e fazíamos um amor louco. Sem detalhes, claro! No outro eu, claro, tinha problemas com meu amigo que comprou meu carro e até hoje venho recebendo cartas do SERASA, SPC  e FINASA porque ele sempre paga as prestações em atraso. Detalhe: o carro está em meu nome e há mais de 1 ano venho lutando para transferir.
Bom, por conta desse misto de sensações e sentimentos eu acordei elétrica e pensativa querendo fazer duas coisas:
Gritar ao primeiro o quanto o amo. e gritar com o segundo de tanta raiva que tenho.
É melhor ponderar e pensar antes de agir.
Fico por aqui, porque como dizia Shakespeare "Não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido, o mundo não para pra que você o conserte".
Ele tem razão!