Não, este não será um de meus melhores textos. Muito menos "entendível". Mas é sensato.
Há momentos nas nossas vidas, que o que vale mesmo é seguir nossa intuição, que não sei por qual motivo, eu sempre atrelo à razão.
É abrir mão.
Por motivos tão óbvios que me assustam e me tiram de rotas de colisão necessárias, para me levar a caminhos que não gostaria de ter de percorrer, mas sou obrigada. E essa obrigação lembra-me os caranguejos com seus passos laterais, pra lugar nenhum. Um balé horizontal que nos escondem as forças e nos colocam de frente com a razão, essa mimnha sempre companheira.
E quando ouso, ah, quando ouso mudar esses passos...um fardo enorme me acompanha. Um fardo daqueles que sei o quanto me custa carregar, mas que por medo de um julgamento que, sabe Deus lá de onde virá, não tiro das costas.
São escolhas mesmas, daquelas que tanto faz o tiro, o resultado provocará o mesmo sentimento de impotência. Como se você não tivesse o controle por sua própria vida, por suas próprias escolhas, porque a linha de chegada está localizada no mesmo ponto de tua consciência, não importa o caminho que você percorra ou de que forma você percorra.
O resultado é sofrimento, o alívio não vem, nem se aproxima. Fica lá feito um carrasco a lhe apontar o indicador e dizer: "eu bem que te avisei". E aquela sensação imbecíl de: "pelo menos eu tentei", de nada te serve.
Fato consumado.
E o tempo?
Não importa, porque ele também não para como também o mundo não para de girar pra que você conserte o que você acha que tem pra consertar.
Então a dúvida: "o que fazer?"
Não sei, se soubesse, esse texto não estaria escrito.
Mas a consciência, ah, a consciência! Mais que o tempo, é a senhora de todas as coisas. Por isso, é preciso sensatez!
Claudiana
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Olha Clau...