domingo, 20 de fevereiro de 2011

No tempo da intolerância

Leia bem. Preste atenção:
EU DISPENSO CONSELHOS!
Sério, eu sei, eu juro que tenho autocrítica, eu juro que me percebo, eu juro que sei exatamente o que se passa na minha vida.
Quando me ponho a abrir minha boca e contar "minhas misérias" eu não quero que lamentem, que me julguem, que tentem me salvar. 
Quando proclamo minha felicidade, não quero que me parabenizem ou que continuem torcendo por mim. Quem deve tomar conta da minha vida sou eu! Prefiro que me sejam indiferentes.
Não precisam fingir que se importam ou se importar realmente.
Sempre foi assim...
Eu sei o quanto estou acima do peso, com o louro acima do tom, com o ritmo um tom abaixo, com excesso de maquiagem, de problemas, de questões, de dúvidas, de dívidas, de cismas.
É como o cobrador de ônibus, me pague e passe adiante.
Se eu sumir não me procurem.
Se eu morrer, não me velem.
Detesto hipocrisia.
Não sou legal. Sou teimosa. Bicho arredio.
Não sinto frio.
Não choro.
Não imploro.
Não minto, tenho memória fraca.
Minhas emoções são descarregadas é no papel.
No breu. No escuro da noite em que me encontro.
Me dê um desconto.
Me fiz assim.
Ninguém há de lembrar de mim.

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Olha Clau...