terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ou toca ou não toca

Sou muito conhecida pelo meu extremismo bem exagerado (o extremismo por si só já é exagerado). Para se ter uma ideia, ainda que eu goste muito de alguém e essa pessoa me disser não te curto mais, a resposta será sempre: "tá bom!"
Ele:
- Eu fico contigo quando eu quiser
Eu:
- Então morra!
E por aí vai...
Não, definitivamente, eu não nasci pra mendigar amor de ninguém! Eis um de meus piores defeitos. O maior deles, muitos sabem, é não estar ainda muito familiarizada com o perdão.
Comigo, como já lí um dia é assim: ou toca ou não toca!
Dia desses eu estava encantada por uma pessoa que me parecia gentil, educada e com outras qualidades percebidas por uma visão limitada e imediatista. Apostei, juro que apostei. Já nem sabia mais como fazer isso, mas fui pedindo auxílio, ajuda, conselho e lá estava eu com minhas cartas da manga, do bolso, da calcinha  a investir e, mais uma vez, aos poucos, em doses homeopáticas o príncipe foi virando sapo, como no jogo de espelhos que transforma belas moças em mongas.
Entendeu o sujeito que poderia me fazer de fantoche. Tadinho, não me conhecia.
Entre um gole e outro, ou melhor, depois de muitos goles, se aproximava meio sem virtudes, meio com falsas atitudes, meio torto, meio sem saber exatamente o que fazer, o que querer, o que pedir.
Na sobriedade era ligado a impropérios, desculpas esfarrapadas, esperas por prêmios milhonários pagos pela CEF pra que decidisse, enfim...
Tirei o time de campo, era óbvio esse fato.Não somente isso, passei a "despercebê-lo", "dessenti-lo", desconstruí-lo.
Domingo passado se aproximou, pediu beijo.Imagine???
De quem mesmo eu falava?
Ah, sim, grata pela lembrança. Sim, ele é só uma lembrança.
Este é só primeiro exemplo. Vamos ao segundo:
Mudei de emprego há exato 1 mês e as regras de ambiente de trabalho são outras. Os amigos (os que importam) foram avisados de que as vezes eu precisaria ignorar suas chamadas pra depois retornar. E assim tem sido. Hoje, tive de resolver mil coisas ao mesmo tempo. A verdadeira Joseph Climber da administração. ignorei chamadas incontáveis durate as 12 horas e 45 de trabalho. Sim, hoje eu trabalhei tudo isso entre tonteiras, dores de cabeça e pressão baixa, e meu pai (eu disse meu pai) foi um que teve a chamada ignorada. Pois bem, uma de minhas amigas ligou mais de uma vez, passou mensagem. Não atendi, não respondi. Fui ligar a caminho de casa, quase as 22h. Fone fora de área. Na terceira tentativa, entre cansaço, dores e dissabores, liguei pra amiga errada, que coincidentemente tava ao lado da outra que comigo não quiz falar. Veja só...
Pois bem, tchau!
Terceiro e último caso não menos importante:
Uma amiga de longas datas o ano passado me sacaneou, tripudiou em cima da minha boa vontade e da minha tolerância. Hoje quer saber se estou bem e eu de seu estado nunca perguntei. É assim.
Lembremos o início deste texto: eu não mendigo amor de ninguém. Aliás, me deixem a vontade pra tudo, menos pra ter razão. Eu sou um saco!
Entendam, "minha solidão nada tem a ver com a presença ou a ausência de pessoas".
Desculpem...a vida me fez assim.Bananeira não dá maçã.
Ou toca ou não toca!

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Olha Clau...