quinta-feira, 8 de julho de 2010
Entre casualidades...
Eu sempre desejei chegar àquela esquina e ver teu rosto e teus passos rápidos atravessando a rua. E te alcançar só pra ter o prazer de tua companhia entre nossas convesas desmedidas...
Horários e compromissos divergentes, desejos idem, que fizeram que isso nunca tivesse ocorrido depois da primeira vez e até o dia de hoje.
Lá estava você: cabelo de sempre, assessório de sempre, cheiro de sempre.
Daí lembrei do nosso primeiro encontro casual tão descompromissado quanto o de hoje. Mas aquele marcava o início de uma história linda, esse acentuou uma saudade boa que sempre sinto e que fiz questão de construir. Foi aí que percebi que aquele e esse encontro casual me despertaram o mesmo sentimento de meses atrás.
Eu sei que te amo. E sei também que, como a minha fé, que te abriga por mim, você não precisa me amar. É o platonismo mais sensato da minha vida, que te beneficiam pela força que têm, e que me fazem sentir bem.
Um amor que não dói, apenas lamenta nossas trajetórias opostas, nossos extremos, o vão.
O que escrevo agora te disse há poucas horas, e fez sentido, e faz sentido pela soberania do amor e pelo prazer que essa saudade me dá. Pela felicidade que foi ter tido você na minha vida por um breve infinito espaço de tempo. Mortal porque era chama, assim explicou Vinicius.
"É o carinho guardado no cofre de um coração que voou.
É o afeto deixado nas veias de um coração que ficou.
É a certeza da eterna presença da vida que foi na vida que vai.
É saudade da boa, feliz cantar.
E foi, foi, foi, foi bom e pra sempre será.
Mais, mais, mais, maravilhosamente amar"
Amo você e, como diria Serginho Meriti: "Não há no mundo lei que possa condenar alguém que a um outro alguém deixou de amar".
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"Um amor que não dói". Um amor que só por ter existido, já faz toda a diferença. Independente do que restou, do que virá... ele existiu e isso é tudo.
ResponderExcluirBelíssimo texto, amiga Clau.
Beijos!
Beijinhos, sempre, Flá!
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