quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Saudade, parte 5.239

Hoje eu lembrei dos teus olhinhos miúdos e teu sorriso metalizado.
Deu saudade, como de vez em quando dá. E como já disse uma vez é sempre bom sentir. Não me faz mal.
Não me cabe a pretensão de tê-lo de volta. Entendo o limite das coisas e o encerramento dos cilcos.
Acho que o bom da saudade reside na consciência de saber que mesmo que a gente não possa mais vivenciar algo a gente também não lamenta.
Eu não lamento. Foi lindo. Foi vivificante.
Fizeste parte do meu mundo no momento certo, e neste momento eu pude ser muito feliz.
É isso, tu me trouxeste a felicidade dos poetas que em pouco tempo foi infinita.
Seja feliz, meu amor. Eu sou.
Por tê-lo em minha vida e por poder sentir tua falta.

Clau

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