segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Até breve!


Bom, meus queridos, esse é um texto de breve despedida. Estou me despedindo de tudo aquilo que possa de alguma forma atrapalhar ou atrasar ainda mais meus planos, e isso inclui o mundo virtual.

Amo este espaço, quando o criei não dava muita bola, mas minha amiga Flavitcha me convenceu a escrever mais um pouquinho e assim fiz. Aqui descarrego minhas emoções, descarrego tudo o que me toca de alguma forma. É aqui que ouso me despir de alma, aqui transpareço, me aqueço, me perco e me encontro. Mas o mundo lá fora me chama com certa urgência e eu não posso deixar de atendê-lo. Se deixar estarei negligenciando a mim mesma enquanto ser humano que em meio a trancos e barrancos ainda insiste na capacidade de sonhar e ser feliz e nesse abrir mão estarei mais uma vez negando chegar  um porto em busca de outros cais e ir deixando a maré me levar.

Não, eu preciso ancorar, pois me disse o poeta que "os sonhos não envelhecem" e ainda, que se eu tocar o pé no chão alcançarei as estrelas. O chão que muitas vezes me faltou, principalmente nos últimos dias, me deixando em mar de angústias é o mesmo em que agora piso amedrontada e decidida, pois quando você faz escolhas que geram mudanças você deixa outras para trás, é inevitável. Escolher é abrir mão.

Eu escolhi voltar a ser feliz!

Agora por favor, eu peço: não me segurem na mão! Eu aprendi a andar de bicicleta sozinha. Mas também não deixem de me observar, pois se acaso eu desanimar novamente será necessário me fazer crer que apesar de tudo vale a pena.

Quero ter a oportunidade de cantar a mim mesma que ninguém sabe o quanto eu caminhei pra chegar aonde quero. Por isso é preciso tempo. Tempo pra olhar as coisas com mais cautela e entender até onde as dores são muletas de sustentação da divina forma de viver e ser; pra entender que ao contrário do que as vezes pensamos nem tudo está perdido, pois ainda há aquela linha tênue do que chamam esperança que você pode com unhas e dentes agarrar e não deixar escapar.

Até breve.

Fico com a boa energia dos que me visitaram, dos que comentaram dos que me seguiram e acharam que de alguma forma valia a pena passar por aqui com mais ou menos frequência. Fico com a beleza desse diário de crônicas virtuais onde me expus sem o menor dos medos. Fico com a saudade dos textos daqueles que sigo por adoração e por carinho.

Torçam por mim! Vou precisar das boas energias pra esse meu encontro.

Um beijo a todos.

Claudiana Soares
"Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar...
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar."

3 comentários:

  1. Clau, texto incrível, como sempre. Mas eis que fica a dúvida: Por quê? É mesmo preciso abandonar o mundo virtual? Não dá pra conciliar as duas coisas? Afinal, um post por mês não machuca ninguém, né? :/
    Te incentivei a escrever mais um pouco, como bem disseste. Agora quero poder, com essas palavras, te fazer repensar. Beijinhos escarlates da amiga que te lê, até quando não escreves! :*

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  2. Não tem nada que me deixe mais triste e com uma sensação de vazio do que chegar num blog e ver um texto de despedida. Acho que não consigo me enxergar sem meu blog, mesmo que o tempo aperte e eu passe tempos sem postar. Espero que você volte. Porque isso aqui é uma parte de você que não merece ser deixa pra trás. Espero que você morra de saudade e volte logo, tá? HAHAHA e quero sim, que sejas muito feliz, mas quero principalmente que consigas escrever isso aqui e contar pros teus leitores. Porque estamos aqui por você nos momentos em que o chão desaparece, mas estamos aqui também no momento em que ele volta pro lugar certo, ou quando você flutua. Que seja.
    Fica bem, tá?
    Beijão!

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  3. Amigas, vocês são maravilhosas. Obrigada por torcerem por mim!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Olha Clau...