sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Emburreci


Incrível. Essa é a palavra.
Há alguns dias estava compartilhando uma pizza e algumas histórias com um casal "amigado" de amigos (cacofonia) e comentei o quanto emburreci depois que "parei" de estudar. A gramática, parte fundamental do meu curso, entrou num verdadeiro apartheid comigo. Tenho lutado ferrenhamente com grafias, pronomes, acentuações, concordâncias e regências. Se bem que...essa nunca foi a parte que me cabia neste latifúndio. O que me salva é saber que ainda sei quebrar um galho com ironias e metáforas.
Releio alguns textos deste blog e fico "berblexa" com a quantidadede grafias fora do padrão, concordâncias discordantes. E olhe lá, que poderia eu agarrar-me à Sociolinguística, como estudante que sou da vertente e em meu querido e amado Hilton Bastos, mas nem eu mesma me aguento. Vez em quando me pego ligando pro Augusto (minha gramática ambulante) e pra Aline (parceira da linguística) pra arrancar aquela dúvida de mim. Dá vontade de rasgar o "diprôma" e me questionar: tu não te mancas, Claudiana? Volta a estudar, sua burrona.
Enquanto não melhoro, resta pedir perdão e fingimento ao meus poucos e fieis leitores. Por favor, finjam não ver ou então me "correjam" que eu vou adorar!
Prometo, vou voltar a estudar, até porque é algo que me faz feliz!

4 comentários:

  1. As pessoas possuem necessidade em buscar valores. Todos correm atrás dos seus valores. E de preferencia valores que sejam saudáveis e aproveitáveis para a sociedade em que vivemos. Valores baixos não dão o pão nosso de cada dia tão preciso para ter-se uma vida digna. Até estória de amor pequena não vale a pena por não vender livro e tampouco despertar interesse do próprio casal.

    Grato pela sua visita ao metamorfose.
    Volte quando tiver vontade Claudiana.

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  2. Clau, incrível como entendo essa sensação. De uma forma diferente, posso dizer que compartilho dela. Acabo de me formar, ainda nem vivi a formatura e já estou entrando em parafuso, acreditas? Umas nóias, uma sensação estranha de não saber pra onde ir, o que fazer. Penso na idade que avança, independente de minhas escolhas, nos caminhos que preciso trilhar para subir outros degraus. Mas como, se eu ainda nem sei pra onde quero ir? A mudança de governo e minha permanência na TV fazendo o mesmo que faço desde que entrei lá, também me incomoda. Será que não consigo fazer melhor? Será que eu tenho me dedicado o suficiente para que isso aconteça? Como dá pra perceber, é uma crise existencial. E esse teu post agora me caiu como uma luva. É preciso seguir adiante. Porque a eterna busca de algo é, na verdade, onde sempre queremos estar. A gente pensa que ao alcançar mais uma vitória, vamos sossegar. Que nada! A graça da vida está mesmo no percurso.
    Saudades de ti, minha amiga!
    Beijos!

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    1. Amiga, eu também entendo o que você sente, e como entendo. Já cansei de me perder e me achar e achar que nunca vou me encontrar. Faz parte. Mas é fato que não devemos ter segurança, ela nos acomoda e isso não cai bem com nossos perfís, não é mesmo?? Parta para a pós, amiga, imediatamente, vc vai ver o quanto nos melhora. Quanto à saudade, também tenho muitas, de você e daquela pessoinha da roda gigante que gosto pelo simples prazer de gostar. Beijos duplo.

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Olha Clau...