"O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, ele apenas tira o incurável do centro das atenções"
- Oi caríssima...é...tudo bem? É que ontem eu tava com um pouco de pressa, cheio de coisas...mas..eu achei tua voz estranha ...tá tudo bem contigo?
Puta-que-pariu-ca-ra-lho!
Não tá mais.
Eu achando super o máximo ter conseguido trocar meia dúzia de palavras na base da naturalidade e "acho que te esqueci" e o cidadão percebe algo estranho no ar, e ainda pior, resolve ligar novamente pra perguntar se tá tudo bem. Santo Deus! Tem piedade de mim. Eu à cata de motivos pra jurar de pé junto que posso passar uma borracha nessa história já que já passou tanto tempo e outras pessoas já passaram por nossas vidas e somos apenas bons amigos e não há mais a menor chance de...enfim, ele se importa com o tom da minha voz.
Custava me aprontar uma daquelas bem cabulosas, igual ao cidadão do texto anterior e me fazer ficar 14 anos mordidinha? Acho que seria mais fácil. Mas não, a pessoa acha de se importar e alongar a prosa por mais de uma hora num papo tão agradável que aflige.
Por que o Rick não me salva dessa?!!!!!!!!!!!!! Rsrsrs
É sério, hiperbolismos à parte, eu adoraria que o motivo das três palavras tantas vezes repetidas não fizesse mais parte da minha vida.
#fail
Caixa de Skinner. Reforçando comportamentos (ele e também você), o ciclo nunca vai se fechar. Mas talvez nenhum dos dois queira isso. Afinal, uma porta aberta pode mesmo ser tão prejudicial assim? Pergunto.
ResponderExcluirBjs
Ai Flá, já não sei de mais nada, se é que algum dia soube.... Bjs
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