quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz Novo Ciclo!



É, um novo ano se aproxima, e junto com ele aquelas promessas de renovações, aqueles planos...


Pra mim nada muda, o dia apenas adormece em 31/12 e amanhece em 01/01, e me pergunto: pra quê os planos de um novo ano quando se deve planejar o ano inteiro?


O ano novo pra mim e, creio que pra qualquer um, é novo exatamente no dia do nosso aniversário. É neste dia que um ciclo se fecha pra você, que uma nova etapa começa, que muitos sinais anunciam renovação, sejam eles fisicos ou psicológicos. Aprendi isso com uma amiga, que assim como eu não preza muito esta história de reveillon. Aliás, há muito este dia deixou de ter sentido, pelos motivos expostos acima.


Se é pra fazer uma avaliação, avalie sua vida por inteiro. Avalie todos os dias que você viveu. Avalie as pessoas que passaram pela sua vida; as que ficaram e o porquê de algumas terem partido. Avalie seus projetos, que não merecem esperar pelo próximo ano. Por que não começá-los agora?? Avalie a forma como tem tratado aqueles a seu redor, aqueles à margem de você e da sociedade. Avalie a forma como os outros lhe têm tratado.


Veja o quanto você cresceu espiritualmente, financeiramente (porque também é importante), profissionalmente.


Veja o quanto deixou que algo acontecesse porque resolveu esperar o próximo ano.


Veja os novos amigos que conquistou. Valem apena fazerem parte da sua vida??


Não lamente os amores que ficaram pra trás. Deus lhes deu o tempo que achou necessário para estarem juntos.


Não lamente as perdas por morte. Deus conforta a quem vai e a quem fica, e o mais bonito nessa transição é a conciência de ter sido a boa pessoa pra quem se foi. Uma boa amiga, um bom filho, uma boa neta, um bom marido...enfim. Você foi? Se a resposta for sim, dever cumprido!


Não lamente as decepções que teve, foram lições veladas que, a quem é sábio, soube ver nelas as lições que Deus tanto nos quer mostrar.


Agradeça!


A beleza de viver, de andar, de enxergar, de sorrir, de amar, de ter saúde, de ter família, de ter amigos, de ser amigo, de ter fé, de acreditar em Deus.


E se você acreditar na idéia do ano novo, fatiado, que nele prevaleçam suas prioridades, desejos e até as utopias, por nos fazerem continuar com os sonhos.


No mais, como diria o poeta: "E algum trocado pra dar garantia. E algum veneno antimonotonia"


Feliz Novo Ciclo!
Claudiana Soares


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Eles querem o 13º

Foi-se o tempo em que nosso vizinho atravessava a rua, violão debaixo do braço, sorriso no rosto e se juntava a, pelo menos, mais cinco cadeiras dispostas na calçada de casa para passar a noite em seresta, entre amigos e etílicos. na calçada da direita um enorme garrafão era desenhado e, entre tapas nas costas e nos postes, os menores brincavam. E a noite se seguia entre papos e músicas (por sinal muito boas e conteudistas) até altas da madruga.
Hoje, trancamos nossas crianças na frente de play stations e alienamos seu mundo. Nosso vizinho precisa dispor de um controle para abrir o portão ultra elétrico e eletrônico da sua casa para que entremos e possamos "serestar", bater papo, enfim...
A modernidade trouxe comodismo e insegurança. A febre consumista faz com que trabalhemos mais para poder termos mais e "melhor". Passamos menos tempo com nossas famílias e chegamos ao cúmulo de dizer coisas do tipo: "olha amigos (de trabalho) nós temos de nos dar bem porque passamos mais tempo de nossas vidas no trabalho que em casa. Meu Deus, aonde vamos parar?! Se é que vamos parar.
Outro grande problema é que não somos apenas nós, trabalhadores, que desejamos consumir, consumir, consumir. Quem não trabalha, e não faz a menor questão de, também. Esses vagabundos de plantão também querem o 13º salário deles e, por conta disso, saimos de casa todos os dias, com os nervos a flor da pele e com a bolsa, carteira, vazias, porque corremos o risco de sermos interceptados por uma criatura à toa que quer se apoderar de tudo aquilo que, a duras penas, conseguimos. Aquilo que, depois de um mês inteiro (e as vezes anos) de trabalho, aturando "encheção de saco" de chefe, desleixo de funcionário ou fazendo aquilo de que não gostamos, pudemos conseguir.
Adeus bolsa, eu nem gostava desse modelo mesmo!
Adeus identidade, tava precisando trocar porque aquela foto de 1910 não dava mais.
Adeus cartões de crédito, já tava na hora de parar de gastar um pouco.
Adeus bicicleta, caminhar faz bem...
Balela! Isso tudo é pra disfarçar indignação e impotência diante de fatos tão absurdos; diante de uma criatura maldita que impunha uma arma e te ameaça a vida. Que vida, meu Deus??? Somos prisioneiros dentro de nossos próprios lares, bares e pares.
Vale um parêntese pra dizer que, junto com a modernidade consumista, temos a modernidade criminal e as coisas que viram moda nesses bandos. Pra estudar a cabeça não serve, mas pra ter a mente perversa...ô gentezinha criativa.
Foi-se o tempo em que eles queriam apenas nossos carros, motos, bicicletas. A moda agora é outra: você está lá curtindo aquele sonho com o Brad Pitt ou Angelina Jolie e eis que um indivíduo te acorda, te faz refém e começa o rapa e te diz, com a mior cara de pau do sistema solar: "não te preocupa, nós vamos levar TUDO mesmo". E lá se vão roupas, sapatos, bolsas, jóias e até porta-retratos. É gente, parece brincadeira, mas é sério. Só eu, Claudiana Soares, conheço 4 (eu disse quatro) pessoas que passaram por esse tipo de situação. Agora pensem nas estatísticas...
Bem feito pra gente, nos modernizamos e nos escravizamos.
Adeus noites de pique esconde, garrafão, elástico, bandeirinha, seresta, taco etc.
Bem vindos aos mundo cão.
E, olha, cuidado, eles estão á solta e loucos pelo décimo terceiro salário!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Homenagem aos fatos políticos brasileiros.

Só de Sacanagem! (Elisa Lucinda)

Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta a prova? Por quantas provas terá ela que passar?

Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro. Do meu dinheiro, do nosso dinheiro, que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta a prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e todos os justos que os precederam. 'Não roubarás!', 'Devolva o lápis do coleguinha', 'Esse apontador não é seu, minha filha'.

Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar! Até habeas corpus preventiva, coisa da qual nunca tinha visto falar, sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará!

Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear! Mais honesta ainda eu vou ficar! Só de sacanagem!

Dirão: 'Deixe de ser boba! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba! E eu vou dizer: 'Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.

Vamo pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal.

Dirão: 'É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal!'

E eu direi: 'Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!'

Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quizer, vai dar pra mudar o final!

Sobre crenças

Uma vez lí um texto maravilhoso da minha amiga Flávia Escarlate sobre crenças. A geninha colocou no papel a essência do crer. E você? Em quem ou quê acredita???
É estranho, mas se tem uma pessoa que custa a acreditar em mim, essa pessoa sou eu. Ainda assim e apesar disso, eu sou feliz! Mais incrivel ainda é perceber que, quando não acredito, as coisas dão certo. Ok, sem rodeios, tudo isso é pra contar um "causo". Vamos ao que interessa...
Já faz uns aninhos que meus quilinhos insistem em aumentar e, por conta disso, também aumentaram o número de celulítes e do manequim, o resultado é: vergonha. Maldita estética!
Daí outro dia eis que passeia sobre minhas retinas e de mais duas amigas uma figura conhecida e desejada, de quase 1,90m de altura, vozeirão, "homão". Suspiro geral. Comentários
- "Mana, isso deve destruir uma mulher!"
- "Tu imaginas isso do teu lado? No outro dia era cadeira de rodas, minha filha"
- "kkkkkkkkkkkkkkkk!!!"
- "Esquece! Sem chance! Já viram a namorada do infeliz? Linda de morrer! Nem por desprezo ele olha pra gente!"
- "E essa cara de boçal? Ai, meu Deus!"
...
O que se seguiu foram suspiros e imaginações veladas.
Tudo certo.
Eis que resolvo debloquear meu orkut para visitas do perfil, e o que percebo é que o gigante vive a fuçar minha página pessoal. Mas, com que propósito, meu Deus?! Não poderia eu me atrever a achar que tava com interesse. Imagina. Ainda mais deposi daquele diálogo lá em cima. Seria muita pretensão. Afinal, eu não acreditaria que uma pessoa dessas, muito bem servida (ou não) estaria desejando meu corpinho de uxi.
Pois bem, as visitas se seguiram semanas após semanas, junto com elas, aquele sempre pulguinha atrás da orelha: o que isso quer fuçando minha vida? Nem famosa eu sou. Hummhumm. Sem a menor pista resolvi observar seu comportamento e, eis que um dia comentou sobre as visitas.
- "Tava olhando o teu orkut. Tu é de onda, né?"
- "Onda? Como assim?" (queixo no chão)
- "Éééé, vive em festas e tal"
- "Claro! Não tenho um pinto pra dar água nem namorado pra dar satisfação. Não posso ficar sentada no trono de um apartamento com a boca escancarada de dentes esperando a morte chegar"
- "É, ta certo"
Gente, que é isso? Fiquei verde amarelo anil cor de rosa e carvão!
Mas, claro, não quis acreditar.
E o tempo passou...
No dia 08 passado, feriado, cara de domingo, tédio no ar, resolvo twittar e entrar no msn pra papear. Logo na entrada me apareceu uma janela estranha com um nome mais ainda pedindo pra ser adicionado, corri a vista pela janela e...lá estava ele, o enderço de email do dito gigante.
Rapá, aceitei na hora.
Ele, on line, iniciou uma conversa "despretensiosa". Aquele tradicional "Oi, tudo bem?".
Responder foi o estopim.
Claro, jamais ousaria colocar a conversa aqui. O que posso dizer é que, até agora, não tô acreditando e, pior que isso, um espírito covarde insiste em me persegui desde este dia.
Eu deveria acreditar mais em mim, meu povo, porque essa foi "enédita". É o tipo de situação a qual só cabe uma frase: JAMAIS PENSEI!

Claudiana Soares

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Avessos_sós_versos_ave!

Hoje a fonte vai marrom, como meu dia começou, atropelado pelos amores da minha vida que desde as primeiras horas deste dia não me deram motivos pra comemorar. Talvez sejam coisas da vida e seus atropelos mas, incrivelmente isso me ocorre há pelo menos 3 anos. Fico me perguntando se é por conta de algum ciclo que está se fechando, alguma mensagem que Papai do Céu está me passando. Não sei.
Algumas pessoas me parabenizaram e o dia ainda estána metade. mas está miúdo, pequenininho, acuado...
Vamos esperar, vamos viver. Deus sabe o que fazer de mim, da minha vida. Entrego a Ele o meu dia. Que assim seja.
Amém.

Clau Soares

domingo, 15 de novembro de 2009

O inacabado que há em mim

Eu me experimento inacabado. Da obra o rascunho. Do gesto o que não termina.
Sou como o rio em processo do vir a ser. A confluência de outras águas eo encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros. Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo.
O que sai de mim cada vez que amo? O que em mim acontece quando me deparo com a dro que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu vivo para saber. O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência. Empurra-nme para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos.
Por vezes o cansaço me faz querer parar. Sensação de que já vivi mais de que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. É nesta hora que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.
Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil.
Melhor mesmo é continuar na confluência de confluências futuras. Viver para sorver os novos rios que virão. Eu sou inacabado. Preciso continuar.
Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida.
A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim. Um dia sou solidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só. Eu sou assim. Sem culpas.

Pe. Fábio de Melo

domingo, 8 de novembro de 2009

Aniversariar.

Por mais que eu tente ignorá-lo, ele chegou, novembro, mês do meu 31º aniversário. Aí vem aquela eterna e longa história de fazer um balanço...
Bom, pra começra é muito tempo, né gente? Imaginem 31 anos passados em sua vida??? E quando se morre ainda dizem: "morreu tão nova". Imagina! Não por mim. Quem me conhece sabe que não pretendo morrer velha; sabem que tenho total aversão a dor e sei das "oses" (artroses, osteoporoses...), enfim... além do mais eu não terei herdeiros a deixar: nem marido, nem filhos então, pra que envelhecer??? Deixe estar que quem me conhece também sabe do meu sempre estado de felicidade. Se morresse hoje eu morreria feliz! E isso é tão real que já comecei a formular meu "testamento". hehehe, minhas amigas que o digam! Meus poucos pertences já estão todos destinados, inclusive os livros, meus bens peciosíssimos!
É isso ai... como eu achei que ia ser... eu cumpri até hoje o curso normal das coisas: nasci em uma família pouquíssimo abastada e isso foi essencial como o que é invisível aos olhos; cursei letras e multipliquei minha paixão por elas; tive os namorados que quis, pelo tempo que quis e do jeito que quis; emancebei e separei na hora exata! Nada de arrependimentos; cultivei os melhores amigos, e os piores também, eles também são fundamentais; sou a tia mais coruja do sistema solar graças a Monise (meu anjo) e Stefany (minha Sophia); conheci o Rio de Janeiro, que era sonho inatingível de infância e me apixonei perdidamente; rio todos os dias da vida ou de mim mesma; evolui quinhentos anos em 31; dancei sob a chuva; tomei sangue de boi ao som de violão na beira do rio; amanheci tomando caipirinha em cuia de tacacá em plena praça da República (tá vendo, se nada der certo já posso virar hippie por experiência); joquei cemitério em rua de lazer na Humaitá; dei a primeira vez pra quem quis, pra quem escolhi, aliás todos que apontei e quis eu tive (desculpa ai); malhei inutilmente e desisti de tentar emagrecer; sai de casa; curti junhos de pavulagem; tomei água de coco olhando o rio em icoaraci; paguei uma fortuna pra andar de boia no Beach Park (morro de medo de altura!); Andei de jangada, de canoa, de barco, de bugre, de ônibus, de avião e nas nuvens; revi velhos conhecidos; morri de saudade e de preguiça; gritei músicas favoritas sob olhares estarrecidos no trânsito de Belém; Assisti ao sol se por em todas as cores do trapiche do Mormaço, das dunas de Salinas, da Baía do Sol, do Conde, das pedras do Arpoador, em espetáculos inesquecíveis; chorei de rir e de raiva; nunca deixei pra depois, sou do agora ou do nunca; vivo entre extremos irreversíveis; assistir a meus shows e filmes favoritos; sempre revejo meus conceitos; sempre revejo meus amigos...
São tantas coisas que me completam, que me fazem estar nesse estado de felicidade constante que se eu colocasse mais coisas aqui aumentaria o número de invejosos, se tiverem o despropósito de ter acesso a esta página.
O que posso dizer, enfim, é que há 31 anos eu sou a cada dia, mais e mais feliz!

"Dê-me um ponto de apoio e moverei o mundo"

Beijos e queijos

Clau Soares

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

MEU DEUS, MEU DEUS, ESTOU APONTO DE TER UM COLAPSO.
MEU REINO POR UMA SALA DE AULA!
ODEIO ISSO AQUI!

Clau Soares

terça-feira, 1 de setembro de 2009

É tempo de ser feliz!

Hoje é tempo de ser feliz!
Sempre é tempo de lançar sementes...A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver. Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas formas de sementes. Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós, será plantação que poderá ser vista de longe... Para cada dia, o seu empenho. A sabedoria bíblica nos confirma isso quando nos diz que 'debaixo do céu há um tempo para cada coisa!' Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas pelas quais você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura.
Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra, que somos nós, frutos que sejam agradáveis aos olhos! Infelicidade, talvez seja o contrário. O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes... Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje; sementes de hoje, frutos de amanhã! Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado com os amores passageiros... Eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam...
Cuidado com os olhares de quem não sabe amá-lo... eles costumam fazê-lo esquecer que você vale a pena... Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso referencial da verdade... Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar, mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo. Não desanime, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz. Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar e o que amar nesta vida. Em vez de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito...

A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta que 'os sonhos não envelhecem...' Vá em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões. Deus resolveu reformar o mundo e escolheu o seu coração para iniciar a reforma. Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu para duvidar... (?)


Pe. Fábio de Melo

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Hoje me veio isto à cabeça...

Assim como com a corrupção é possível acabar com o preconceito linguístico, mas para isso, é imprescindível que se tenha noção de três coisas: coragem, boa vontade e respeito!
Clau Soares

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Humano Amor de Deus

TENS O DOM DE VER ESTRADAS,
ONDE EU VEJO O FIM
ME CONVENCES QUANDOFALAS,
NÃO É BEM ASSIM
SE ME ESQUEÇO, ME RECORDAS
SE NÃO SEI, ME ENSINAS
E SE PERCO A DIREÇÃO, VENS ME ENCONTRAR
TENS O DOM DE OUVIR SEGREDOS, MESMO SE ME CALO
E SE FALO ME ESCUTAS, QUERES COMPREENDER
SE PELA FORÇA DA DISTÂNCIA, TU TE AUSENTAS
PELO PODER QUE HÁ NA SAUDADE, VOLTARÁS.

QUANDO A SOLIDÃO DOEU EM MIM
QUANDO MEU PASSADO NÃO PASSOU POR MIM
QUANDO EU NÃO SOUBE COMPREENDER A VIDA
TU VIESTE COMPREENDER POR MIM.
QUANDO OS MEUS OLHOS NÃO PODIAM VER
TUA MÃO SEGURA ME AJUDOU A ANDAR
QUANDO EU NÃO TINHA MAIS AMOR NO PEITO
TEU AMOR ME AJUDOU A AMAR.

QUANDO OS MEUS SONHOS VI DESMORONAR
ME TROUXESTE OUTROS PRA RECOMEÇAR
QUANDO ME ESQUECI QUE ERA ALGUEM NA VIDA
TEU AMOR VEIO ME RELEMBRAR.

QUE DEUS ME AMA,QUE NÃO ESTOU SÓ
QUE DEUS CUIDA DE MIM QUANDO FALA PELA TUA VOZ
E ME DIZ: CORAGEM

(Pe. Fábio de Melo)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

"Até o dia em que eu mudar de opinião..."

Uma das coisas que são ditas por mim quando necessário é: O PERDÃO NÃO FOI FEITO PRA MIM. E isto está tão enraizado em mim que as vezes acontece sem que eu perceba.
Aconteceu justamente às vésperas do dia dos pais.
Meu pai separou-se da minha mãe quando eu ainda era recém nascida, junto comigo ficaram minha irmã de seis e meu irmão de sete anos. Fomos morar na casa da avó que não colaborava exatamente com nada, nem pra colocar chupeta na boca se tivéssemos chorando. Mamãe foi trocada pela vizinha costureira, com quem aquele senhor viveu por longos anos...Desde então muita coisa aconteceu.
Não sei se seria tão feliz quanto sou se meu pai tivesse ficado conosco. Certamente não. Certamente minha vida teria tomado outros rumos; teria vivido outras coisas e talvez não tivesse me tornado tão independente como hoje sou.
Papai nunca deixou de nos dar o pouco que podia, aos trancos e barrancos nos alimentou; observava, mesmo que de longe, nosso crescimento e decisões, porém não esteve presente em alguns acontecimentos de pai e foi duro, muitas vezes, sem necessidade.
Eu sempre fui a filha mais amorosa, mais carinhosa. Esses motivos não foram suficientes pra me fazer deixar de amar ou não amar meu pai, entretanto, sinto que nunca o perdoei pelo que fez a Dona Maria de Nazaré, minha maravilhosa e forte mãe, que suportou as rabujices de minha vó cuidando com amor e zelo dos três filhos pequenos que Deus lhe deu. Mulher de poucos estudos e oportunidades limpou casas, cuidou de outras crianças, ajudou cozinheiros em restaurantes chiques da mangueirosa, cortava cebolas, tomates, amassava alhos, recheava pizzas, lavava pilhas e pilhas de louças; chegava tarde com sobras que nos alimentavam deliciosamente; nos amou e ama até os dias de hoje. Enquanto isso, meu irmão comia mangas na oficina do papai; minha irmã estudava e ficava horas de pé atrás de um balcão vendendo linhas, agulhas, rendas; eu, menina entre brinquedos confeccionados por mim e meu primo, sonhava até mais tarde, lavava as roupas da turma no tanque da vovó, estudava...
Cresci, crescemos lutando como qualquer família sonhadora da classe baixa deste nosso país. Venci muitos obstáculos, formei-me professora; minha irmã assistente social, tem uma filha de 1 ano e 10 meses linda e inteligente; meu irmão, se Deus quiser, será o pedagogo da família no fim deste ano, tem 3 filhas de 15 e 12 anos, as primeiras gêmeas, e eu optei por ser a tiazona. Mamãe, quem diria, hoje recebe uma pensão vitalícia da minha vó e papai continua peregrino do seu ofício de técnico em refrigeração, casou-se pela 3ª vez, virou evangélico.
Recentemente, meu irmão saiu de casa, separou-se, e papai comentou o fato comigo lamentando-se pelo ocorrido, a resposta foi: “é, pai, mas ninguém é obrigado a viver com ninguém, né?”. Talvez papai ainda sinta-se culpado por ter abandonado minha mãe nas condições que abandonou, pois minha resposta fez o mesmo efeito das bombas de Hiroshima e Nagasaki: devastador! Motivo suficiente pra que ele exigisse respeito de minha parte e visse não ter motivos para comemorações no dia dos pais porque estava magoado com sua filhinha queridinha.
Pra mim, este foi o grande exemplo da carapuça que serve. Ainda bem que papai tem outros dois filhos, pois do contrário, passaria o dia dos pais sem filhos; como passou muitos natais por escolha.
Em mim ficou uma mágoa ruim, porque o perdão não foi feito pra mim, e meu pai, há quase 31 anos me deu mais motivos pra tristeza, abandonando minha mãe, do que eu a ele, dizendo verdades.
Feliz dia das mães que substituem os pais e nos conseguem fazer feliz com seu amor incondicional!!!!!!!!!


Clau Soares

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Coisas que eu sei...

Eu quero ficar perto De tudo que acho certo
Até o dia em que eu Mudar de opinião
A minha experiência Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento É minha distração...
Coisas que eu sei

Eu adivinho Sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio Mostra o tempo errado
Aperte o Play...

Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer Na minha confusão
É o meu ponto de vista Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado Pra visitação...
Coisas que eu sei

O medo mora perto Das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim Não vou trocar de roupa
É minha lei...
Eu corto os meus dobrados A
certo os meus pecados
Ninguém pergunta mais Depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas Eu imagino casas

Depois eu já nem lembro Do que eu desenhei...
Coisas que eu sei

Não guardo mais agendas No meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos Que eu não sei usar
Eu já comprei...
As vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo Mais afundo em mim
Eu moro num cenário Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre Quando tô a fim...
Coisas que eu sei

As noites ficam claras No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes Eu somente não sabia...
Coisas que eu sei
As noites ficam claras No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes Eu somente não sabia...
Agora eu sei...
Agora eu sei...
Agora eu sei...Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Eu sei!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

"A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre". Oscar Wilde
"Cuide bem do seu amor...
Seja quem for..."

terça-feira, 21 de julho de 2009

Todos mercem assistir o sol se por!




FELIZ DIA DO AMIGO!


"Como felizmente não tenho dom de ler pensamentos, não me preocupo em ter amigos, me preocupo em ser amigo. Dessa forma consigo abraçar quem me detesta e ajudo a quem não faria por mim o mesmo."
(Autor desconhecido)

Amizade...amizade...
Um tema bonito e complicado pra se falar. Eu sou uma pessoa de muitos amigos, graças a Deus! Mas pra chegar ao número que cheguei dei um bocado de cabeçadas, e ainda continuo dando. Recentemente me dediquei e descobri que fui explorada, tudo bem...Uma amiga ao saber da história me chamou de lesa. Tudo bem, também, eu até concordo, mas é bom que fique claro que os lobos se disfarçam em peles de cordeiro, e quando alguém vai nos enganar não nos avisa previamente. Concordam? A pessoa chega como uma raposa, te cativa, se faz de tua amiga e até vive contigo momentos bem legais, do tipo "nada que desabone a conduta"; daí um belo dia a máscara cai e tu descobres que aquele ser não era teu amigo? Fazer o quê? encher a cara do cara de pau de porrada? Chegar com ele e elogiar a mãe dele e todas as suas três gerações de parentesco? De que adianta?
Meus irmãos de aquário, só o fato de tu seres diferente dele já te faz melhor que o maldito. E pra quem tem fé vale lembrar que Deus não dorme e que se tu fizeres a tua parte já tá de ótimo tamanho. A única coisa que podes fazer é dizer adeus ao energumino e deixar que o ser se reduza a sua mediocridade. Tem mais, se tu tiveres outros tantos e bons amigos que falta te fará alguém que não te serve? Apenas lamente e peça a todas as forças do universo que te mantenha bem longe do falsário. E quanto aos bons, preserve-os, ame-os, compartilhe bons momentos com eles, como assistir ao episódio fantástico do pôr do sol; como cantar em alto e bom som aquele forró do Aviões ou as canções de Chico Buarque; como tomar uns chopps e após ficar um tanto quanto afetados dançar a Macarena e falar mal de todo mundo, chamar o garçon de Alfred e o flanelinha de amigo (só se for da onça) e xingar o motorista do lado. Você pode também, do nada, deixar um recadinho no orkut, mas não vale aqueles pré fabricados, pode ser um depoimento. Aliás, vou abrir um parêntese aqui pra falar sobre essa rede de relacionamentos.
O orkut é um troço complicado para se ter um amigo, porque tu sais por aí adicionando Deus e todo mundo e num belo dia de sol tu descobres que foste excluído...daí fica com aquela cara de caneco se perguntando: o que foi que eu te fiz? Ou então tu deixas um recado e após 27 dias descobres que não te responderam, mas em compensação marcaram barzinho com a metade dos teus amigos em comum. Pra piorar, no dia seguinte...lá estão as fotos da galera animadíssima tomando todas e tu te sentindo o pior dos seres e imaginando todas aquelas situações que descrevi anteriormente vividas por eles. Malditos! Eeeeeeei, como diria a filósofa alcólatra Aline Rodrigues: "Te toca, otária!". Esqueça! Quem não tem vocação pra ser amigo nem com reza braba muda ou tem o discernimento pra perceber que tá te fazendo mal, ou ainda é mau caráter mesmo e fez de propósito.
Aprenda uma, nêga. Ninguém tem obrigação nenhuma contigo. Muito menos de ser teu amigo, de te fazer um favor, de ser legal com a senhora. Bom caratismo não se aprende na escola é questão de personalidade, se tem ou não. Mas fica tranquila, até quem não presta tem amigos, então, legal ou não tu deves ter os teus e amigo, quando é de verdade é uma bênção. Te faz sentir saudade, te faz sentir bem, te diz verdades mesmo que doídas. Não se iluda com o amigo maravilhoso que acha lindas as barbaridades e merdas que tu fazes. O amigo de verdade vai te mandar pra casa do caralho quando achar que estás merecendo e nem por isso tu vais deixar de ser amiga dele, porque quando estiveres fudida ele vai te fazer companhia, te dar abrigo, consolo e até te emprestar dinheiro. Vai chegar com aquele filme maravilhoso (A outra), uma pipoca de microondas e uma coca de 2,5 litros pra vocês assistirem e arrotarem juntos (nojento!). Vai dividir suas angústias; vai te achar linda com aquela roupa que tu detestas e que te deixa enorme; vai xingar tua maquiagem exagerada e dizer que estás a cara das plocs do Super Pop; vai te emprestar aquele livro de linguística pra fazeres a tua monografia; vai te buscar no aeroporto depois da viagem dos teus sonhos; vai oferecer um cantinho acolhedor em sua casa, onde juntas vocês passarão madrugadas a fora conversando sobre os mais variados temas; vai ouvir tu falares mil vezes daquele filho da puta que tu amas e que não te quer de jeito nenhum; vai guardar aquele segredo que tu não contaste nem pro Jonas nas noites de frio; vai te ligar pra te dizer eu te amo e não sou gay; vai lembrar de ti toda vez que ver algum souvenir da Pucca; vai te emprestar dinheiro enquanto estiveres lisa; não vai desistir de ti mesmo que tu namores um ser insuportável que implica justamente com os amigos e a família; vai te convidar pra ir pra Salinas porque faz questão da tua companhia; vai cozinhar pra ti mesmo sendo uma Pati e detestando cozinha, enfim...Vai ser justamente aquela pessoa que vai fazer na tua vida uma enorme diferença.
Portanto, mais importante que ter um amigo é...ser amigo.
Seja amigo, mesmo que apareça alguém pra te cahmar de lesa. Rsrsrsrs
Beijos e queijos!

Clau Soares

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sobre a felicidade...


Na sexta-feira passada recebi um email (mais um email) que fala sobre a tal da felicidade. Desconheço sua autoria, mas o autor descreveu meus pensamentos, aquilo que insistentemente e incansavelmente repasso aos que gosto: você é o único responsável pela sua felicidade! E como o desconhecido escreveu: "a felicidade é um fardo pesado demais para que você o coloque nos ombros de alguém". É um fardo que cabe a você e, somente a você, carregar. É uma responsabilidade da vida que Deus lhe deu. Você deve ser feliz mesmo quando não está. Ser feliz. Essa é a obrigação do seu estado de espírito! Talvez você esteja pensando neste momento..."é, mas, as vezes não tem como, não dá!" E eu digo: é claro que sim! Pode ser que você não esteja passando por um momento legal, bom, mas, ainda assim você é feliz, sim! É apenas o momento que não está lhe favorecendo felicidade, mas você, ser feito de carne, osso e alma, é. Imagina se lhe fosse imputada a infeliz tarefa de depender dos outros ou de uma situação específica como ter um filho ou amigo pra poder ser feliz?? O que seria de você? De que vale a sua vida se você se presta a dizer que não é feliz porque ainda não conseguiu o emprego dos seus sonhos, o carro dos seus sonhos, a pessoa dos seus sonhos? E daí? E se essas coisas demorarem a acontecer em sua vida, você assumirá o papel do infeliz? O que você fará até que esses motivos de felicidade se tornem reais? Falo por experência própria. Quem me conhece sabe o quanto as coisas demooooram a acontecer em minha vida, e são essas mesmas pessoas que me olham nos olhos quando me veem cantando ou contando histórias engraçadas e dizem: "estás tão feliz. O que foi que te aconteceu?". A resposta sempre lacônica e direta causa espanto: nada. E precisa? Eu não preciso ter um motivo específico para ser feliz. O fato de estar viva é suficiente pra eu ser feliz. Tô errada? É claro que não. Errado estão os que ainda não se encontraram. Que passam a vida espraguejando o vento, a chuva, os outros, os governantes, a falta de dinheiro...enfim o mundo. Ser feliz, minha gente, é um estado de espírito, é uma obrigação.
Outro dia cantarolava uma música romântica e uma pessoa de língua afiadíssima perguntou em tom irônico: "mas... pra quem estás cantando?", alegando o fato de eu estar sem namorado. Siiimmm, cantar uma bela canção, emocionada, é privilégio dos pares? Sei que não é tarefa fácil mas, meus amigos de escorpião, eu canto como se estivesse vivendo o amor da minha vida quando, na verdade, estou só. Eu não dependo do outro pra ser feliz! Minha felicidade não depende da sua. Minha educação, sim! Mas a minha felicidade, jamais!
Portanto, seja feliz! A hora e o momento é agora, já!
A obrigação é sua!
A responsabilidade é sua!
A decisão é sua!
Clau Soares

terça-feira, 23 de junho de 2009

Rir


Rir é um absurdo! No sentido grandioso da palavra.
Rir é remédio! Lava e sara a alma.
Rir é controverso! Quando é pra não chorar.
Rir é suicídio! Quando se morre de rir.
Rir é vergonhoso! Quando deveria ser resignação.
Rir é inoportuno! Quando o assunto é coração.
Rir, segundo profissionais, é bom pra saúde!
Rir é venenoso! Quando está unido ao sarcasmo.
Rir é um disfarce! Quando a vontade é de mandar pra bem longe.
Rir é perigoso! Se sentimos viés de falsidade.
Rir é um estado de espírito, uma resposta da alma pra muitos acontecimentos, corriqueiros ou não de nossas vidas; que entrega sentimentos e restaura sentidos, explicitando o além das aparências.
Por isso rir deveria ser obrigatório, pois o riso desnuda.
Ria pra mim ou pra vida e você terá as respostas.
Ria de você, das suas graças e desgraças; dos seus feitos e desfeitos; dos seus altos e baixos; das suas quedas reais, que lhes deixam com o joelho ralado, o salto quebrado, o cotovelo arroxeado, o corpo empoeirado.
Ria simplesmente pra não se esconder dentro de suas angústias e não entregar vitória aos que, lamentavelmente, torcem contra.
Ria para provar a você mesmo que se é, que se pode, que se quer ser feliz!!!!!
Clau Soares


"Sorrir, vai mentindo a tua dor. E ao notar que tu sorris todo mundo irá supor que és feliz. Smile" (Charles Chaplin)


quarta-feira, 10 de junho de 2009

O Melhor Conto de Fadas do Mundo

Não sei quem escreveu, mas é genial!...

Era uma vez uma LINDA moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:
- NÃO!!!!
E a moça viveu feliz para sempre! Foi viajar, visitou muitos lugares, conheceu outros rapazes e nunca lhe faltava pretendentes, vivia fazendo compras, trocou de carro, fez plásticas, foi morar na praia, redecorou sua casa, sempre estava sorrindo, com bom humor e com a pele boa, pois não tinha sogra e não tinha que aguentar mau humor de homem. Não tinha que lavar, passar, limpar a casa e fazer comida. Nunca lhe faltava nada, saia pra jantar com as amigas sempre que estava com vontade, ia e voltava a hora que queria e ninguém mandava nela.
O rapaz engordou, ficou barrigudo, careca, envelheceu muito para sua idade, ficou broxa cedo, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois nenhum homem constrói nada sem uma MULHER.
FIM.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sobre mim...


Toda vez que vou modificar meu perfil no orkut fico pensando no que escrever, penso em tanta coisa, mas essa "tanta coisa" vejo que não posso deixar lá, então deixarei aqui, pois pouquíssimos sabem da exitência desse blog. Aqui fico mais a vontade.

Estou muito feliz, estou bastante serena com os acontecimentos da minha vida. Tenho me divertido, tenho feito amigos bons, estou mais próxima da minha família e mesmo não tendo um amor e o emprego dos meus sonhos eu consigo perfeitamente viver sem eles, sem realmente me importar com isso.

Andei a minha procura esses anos todos e creio que finalmente me encontrei, finalmente mergulhei nas profundezas do meu ser e pude, enfim, olhar lá dentro e ter algumas certezas, uma delas, é a da pessoa que quero ser.

Quero ser realmente e a cada dia mais humana; quero não me importar com meus desafetos; quero ser sempre tolerante e por isso perdoar aqueles que me magoam e, perdoando, aprender a olhar seus defeitos e pensar: não devo ser assim, devo agir diferente; quero a cada dia ter a certeza de que as pessoas agem conforme suas naturezas e que não devemos retribuir na mesma moeda o mal que nos fazem; quero ter mais tempo pra mim e para os/o que amo; quero dançar mais; quero sorrir mais; quero sentir mais vezes o cheiro da chuva, o cheiro de mato, o cheiro de rio; quero ficar mais rouca de tanto cantar as músicas que gosto em alto tom; quero tomar mais chopps e falar mais besteiras e rir de mais besteiras e contar piadas sem graça; quero ser mais idiota como Jabor tanrto recomenda; quero ter sempre o meu trocado pra dar garantia e meu veneno antimonotonia como Cazuza quis; quero fazer mais amigos a cado ano e que a soma seja tão grande que eu acabe esquecendo deles pelo excesso e não pela falta; quero ser sempre útil e sempre disposta a aprender com meus próprios erros; quero continuar errando pra poder ter a chance da superação e de provar pra mim que posso ser melhor; quero, a cada dia, superar minhas expectativas e ser melhor que sou hoje e, dessa forma, ser mais feliz e fazer feliz quem a meu lado estiver.

Hoje, sou intensa, sou feliz! tenho as pessoas que gosto a meu lado e as que não gostam à distância. Tenho opções de escolha, principalmente de viver feliz ou mergulhada em minhas frustrações. Compreendi que sou responsável pelos meus sentimentos, que escolho estar alegre ou triste, magoada ou resignada, tolerante ou estressada, calma ou irritada, compreensiva ou desligada. Enfim, decido meu estado de espírido a medida que compreendo os acontecimentos da minha vida. Se não tenho um amor é porque escolhi não aceitar nada que me faça mal, que me desrespeite, me inferiorize, me traia. Se não tenho o trabalho dos meus sonhos é porque escolhi o dinheiro e decidi me aventurar por caminhos antes desconhecidos mas que, graças ao desafio proposto, sei como trilhar.

Enfim, pretendo a cada dia superar minhas expectativas com relação a mim e não aos outros. Os outros, as outras coisas, alguns fatos, são a mola propulsora do meu estado de viver.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Força feminina



Ultimamente alguns amigos tem me rotulado má. Mas entendam o sentido da maldade...


Já há um tempo tenho tido a consciência de minhas limitações, das minhas permissões, das coisas pelas quais nem eu e nem ninguém temos que passar. Por isso e por outros motivos não permito que tripudiem de mim. Não permito e nem aturo a presença de pessoas de coração leviano, principalmente quando essas pessoas tem uma ligação afetiva e direta comigo.


Minhas decisões são, de acordo com o mal que possam me fazer, irrevogáveis! Isso não é ser má, é ser consciente do que quero ou não pra minha vida.


Não sei se é uma questão de sorte, mas nos últimos tempos não tenho tido relacionamentos duradouros. As pessoas que estão mais próximas a mim apostam que é culpa da minha intolerância. Mas, será que ser intolerante é não permitir que me façam mal? É não permitir a meu lado alguém que não confia em mim? É por fim a um relacionamento que era mais amizade que namoro propriamente, porque o outro ainda estava preso a acontecimentos do passado (diga-se de passagem, dele)? É não aceitar traição? É recusar aquelas famosas e descabidas "desculpas esfarrapadas"? É não permitir ser tratada de maneira hostil?


Recuso-me a aceitar quaisquer desses fatos. Recuso o rótulo a mim imputado. Acredito que se algumas mulheres levassem em consideração meus questionamentos sofreriam menos, amariam-se mais e iriam passar por menos situações que as machucassem. Bastaria, para isso, entenderem o verdadeiro valor que tem; suas verdadeiras virtudes e sofrer seria uma opção; um verdadeiro "antes ele do que eu"; antes eles do que nós, mulheres que nos amamos e precisamos entender o verdadeiro papel que nos cabe, pois Amélia, para mim, nunca foi uma mulher de verdade e as de Atenas, jamais um exemplo ao qual nos mirássemos.


Quer meu amor, pois bem, respeito é bom e eu gosto! Não ouse subestimar meus instintos; não queira brincar com o que sinto; não espere que eu passe a gostar de dobradinha porque é seu prato predileto; não espere que eu seja mais você do que eu e me transforme naquilo que você gostaria que eu fosse; não me peça pra aturar gente hipócrita, falsa, só porque é seu(a) amigo(a). Em troca eu aceito que você ouça aquela música horrível; que continue comendo o que quer. Eu serei íntegra, honesta, amiga, companheira; até chorarei se sentir saudades; oferecerei meu colo e meu sorriso quando perceber que verdadeiramente querem minha presença; entrego-me por inteira, sem meias verdades ou representações teatrais, falsamente idealizadas por um estereótipo que não convence.


Se isso é ser má, quero que saibam que prefiro as vaias que irritam, a lição que melhora ao falso ruído de aplausos que lisonjeia.


E continuarei a ser forte, como poucas ousaram ser!

terça-feira, 31 de março de 2009

Voltas


Essa esfera cíclica de mundo em que vivemos nos mostra que pra muitas coisas que acontecem em nossas vidas é preciso a volta; as vezes uma volta inteira, as vezes uma meia volta. Pela primeira vez na vida desfrutei meus 30 dias de férias, fato que me deu a oportunidade de voltar ao lar de minha mãe por duas semanas por uma necessidade que me engrandeceu e fortaleceu muito. Percebi claramente a necessidade de cuidado que temos de ter com nossos pais; a ncessidade que temos de cuidar de quem cuidou da gente a vida inteira com amor imensurável, incondicional.

Percebi que nessas voltas que a vida dá a gente sempre tem um motivo para retornar ao regaço e aconchego do lar que nos guardou por longos dias. E isso nos faz melhores, pois nos faz ver quão pequenos somos diante do aconchego e afeto em família, que como toda e qualquer outra tem seus desacertos e desencontros, mas que em suma é o porto seguro que buscamos sempre que algo insiste em não ser de acordo com o que planejamos.

Depois de 30 dias de descanso é hora de mais uma volta: voltar ao trabalho! Retornar ao local que me presenteia com um desafio diário, pela sua complexidade, instabilidade e dinamismo. Trabalho do qual tenho reclamado ultimamente devido a contecimentos desagradáveis e que me fazem, vez em quando, querer "jogar a toalha". Mas imagine! Neste ou em qualquer outro lugar os desafios sempre estarão presentes; os problemas sempre serão fatos reais, pois eles só mudam de endereço, mas nunca deixarão de exisir. Então, é relaxar e fazer e oferecer sempre o nosso melhor. Como brinde a vida sempre nos oferece uma certa satisfação pessoal, que nos faz melhores e nos ajuda a subir mais um degrau nas escadas da vida.

Há um tempo percebi que estava ao lado de alguém que nunca estava ao lado meu, nem de ninguém, o motivo era uma espera, a espera de uma volta que talvez nunca viesse. Até hoje isso nunca aconteceu e talvez jamais aconteça. Porém meu amigo voltou, voltou pra ele mesmo e para as oportunidades que a vida vai continuar a lhe oferecer. Graças ao fato ocorrido ele terá a feliz chance de se perceber e voltar de onde parou e isso me deixou imensamente feliz!

Por isso, observe mais a sua volta nas voltas que a vida dá; nas oportunidades que você tem de voltar atrás, de recomeçar de onde não deu pra ir adiante e desistiu por algum motivo torpe, tolo ou que você achou que seria "o melhor" e no final acabou percebendo a cabeçada que deu, ou ainda porque simplesmente aquele não era o momento pra que algo acontecesse em sua vida.

Esqueça o orgulho, ele não faz e nem fará de você uma pessoa melhor, apenas uma pessoa de coração mais duro e oportunidades perdidas. Permita-se voltar sempre.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

"Todo carnaval tem seu fim"


O começo é sempre o começo...e tem todas aquelas coisas que a gente gosta.

Todas as cores se juntam, é bonito de ver. Pierrot e Colombina em harmonia se olham e sentem que há alguma coisa no ar. A conversa é sempre longa e cheia de sorrisos. Trocam confidências sobre amores e sobre dissabores, ao longe a melodia embala o momento que será lembrado posteriormente repetidas vezes (as coisas boas sempre ficam).

Depois de algum tempo olham-se fixadamente. Aquele olhar doce e meigo; aquele olhar de ternura; aquele olhar de proteção que somente no começo se é capaz de perceber. O momento seguinte é inevitável.

"Vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval"

O cheiro também é algo que fica pra sempre: o cheiro da pele, da boca, do corpo...

Depois do primeiro beijo cabe a decisão: dançar outros carnavais ou esvair junto com a quarta-feira de cinzas?

Quando se segue em frente é sempre uma aposta; uma maneira de acreditar nos próximos carnavais, pois ninguém tem prazo estabelecido pra dizer: "começou no carnaval e terminará no São João".

Vive-se! Mas é importante que isso seja dos dois lados, a famosa via de mão dupla, do contrário é melhor nem tentar. Uma relação que ultrapassa uma folia tem que ser de entrega, do contrário é amizade e talvez nãos seja exatamente isso o que você queira.

Como disse Martha Medeiros viver deve ser perturbador. "O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia".

Quando você deixa de desfrutar dessas sensações é porque o carnaval chegou ao fim, é porque aquelas cores cederam lugar ao mórbido cinza e muita coisa deixa de fazer diferença e dá espaço ao "tanto faz..."

De uma forma ou de outra se sabe do fim, mas enquanto dura o importante é pintar o nariz e brincar de ser feliz.

Lamentavelmente nem todos entendem dessa forma e não vivem numa boa, em troca preferem magoar, fazer pouco caso do carnaval de quem muito já brincou mas agora entende as coisas de uma maneira diferente e que sabe muito bem que "todo carnaval tem seu fim".

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

PESSOAS


Nada me apaixona ou me encanta mais nessa vida que...pessoas. Com seus tamanhos, idades, cores, personalidades, cheiros, manhias, barbaridades, universo e infinito particular.
Cada um: um estranho ímpar. Cada coração: a "terra que ninguém anda". Em cada cabeça: um sonho. Uns grandes, outros nem tanto, mas todos de singular importância.
Eu me importo com pessoas, mas apenas com aquelas que me importam. Cada um que de mim se aproxima tem de mim a Claudiana que merece ter, mas procuro ser sempre agradável ou ao menos tolerante.
Aos 30 anos de idade, muitas, tantas pessoas passaram pela minha vida. Umas faço questão de manter até agora; outras se foram sem que eu quisesse; já outras eu deixei que fossem ou eu mesma me fui delas "como um resto de sol no mar, como a brisa da preamar". Há também as que conheci há pouco tempo, e que delas procuro extrair o máximo para minhas impressões pessoais.
Há, por último, aquelas que nunca conhecerei pessoalmente, mas pelas quais tenho admiração.
Pessoas são o que de mais belo Deus nos deixou como legado. As mais novas em idade me encantam; as mais velhas me impõem respeito; as do meio são, em minha opinião, as mais complicadas pela transição, pelo não saber e até mesmo pela certeza que, quase sempre é incerta. São frenéticas, psicológicamente afetadas e com muitas histórias pra contar.
Tenho me empenhado e procurado entender as pessoas ao longo desses anos. Não é uma tarefa fácil, mas é muito interessante porque, por mais que elas não amadureçam, por elas você passa a amadurecer e amolecer o coração. Você passa a não culpá-las por muitas coisas, e vai descobrindo, por exemplo, que quando essa pessoa erra com você talvez tenha sido porque você permitiu; porque se aproximou demais; porque esperou demais; porque desejou que as coisas ocorressem conforme você planejou mas, volto a repetir, "o ser humano é um estranho ímpar", individualmente complexo e isso deve ser respeitado, deve ser (ou ao menos tentar ser) entendido.
Acredito, que se todas as pessoas tentassem compreender o outro o mundo não seria tão desumano.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

NUNCA É TARDE



“Foi meu pai quem me ensinou o valor da honestidade. Tudo que eu não tenho, devo a ele.” (Ciro Pelicano, publicitário)
No final do ano passado, apareceu um pacote suspeito na porta da livraria. Não foi a primeira vez. O lugar é ermo, escuro. Certa vez deixaram uma ninhada de bichanos, que acabei adotando. Pra variar, Machado, meu fiel escudeiro, sopitava e não viu quem o trouxe.
Antes de abri-lo, ainda pensei: seria alguma bandalheira do Toscano, um despacho, uma bomba? Como saber? Nos dias de hoje, não se deve bulir em pacotes suspeitos. A curiosidade venceu a prudência. Sacudi o embrulho tentando adivinhar seu conteúdo. Tudo em vão. Deixei de lado meus sofismas e desfiz o pacote. Para minha surpresa, eis que surge uma velha conhecida, surrupiada da joalheria do meu pai, quarenta e tantos anos atrás.
Quando chegamos a Belém, o velho alugou uma casa geminada na Aristides Lobo. Até hoje está lá. Na entrada, um balcão de madeira separava o público da oficina. Sobre ele, uma campainha, um rolo de durex e uma poderosa lente, usada para examinar as jóias dos clientes. Um belo dia, justamente quando eu estava por lá, a lente sumiu misteriosamente. Meu pai ficou 'pê' da vida, culpando minha desatenção pelo acontecido. Junto com o objeto devolvido, um bilhete revelador.
“Caro senhor, acompanho seus escritos há tempos. Quando menino, eu vendia picolés pelo Comércio. Seu Eliel era um dos meus mais assíduos clientes. Sempre pedia picolé de bacaba. Eu ficava atrás do balcão, esperando o dinheiro e namorando essa lente. Nela, enxergava os poros da minha pele, as sujeiras de baixo da unha, uma indefesa formiguinha, transformava-se num inseto monstruoso. Numa tarde chuvosa, não resisti. Entrei à socapa e surrupiei-a. Não quero justificar meu erro, porém, graças a ela, realizei proezas inimagináveis. Fiz fogueira no quintal, tirei bicho de pé... Foi ela - hoje eu sei - que minimizou minha infância pobre. O senhor há de perguntar por que somente agora estou devolvendo-a. Nem eu mesmo sei. Arrependimento, culpa... Só sei que pela lei de Deus, na dos homens também, roubo é pecado grave, gravíssimo. Espero que vocês me
perdoem (naquele tempo, eu era apenas um menino travesso), principalmente seu pai, que sempre me deu conselhos e jamais desconfiou de mim.”O bilhete terminou sem sequer uma pista do autor, uma assinatura, nada, nadica. Pena. Bem que eu gostaria de conhecer o 'menino' que furtou, guardou e devolveu a lente do velho. Seu gesto me comove e me faz acreditar que ainda existem meninos sonhadores que erram e, um dia, se arrependem.

(Denis Cavalcante – cronista e livreiro)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Todo o Sentimento
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque e C. Bastos


Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente.

Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
Te amando devagar e urgentemente.

Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez,
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez.

Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente...

Prefiro, então, partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente.

Depois de te perder,
Te encontro, com certeza,
Talvez num tempo da delicadeza,

Onde não diremos nada;
Nada aconteceu.
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.

Amar

"E foi, foi, foi...foi bom e pra sempre será.
Mais, mais, mais, maravilhosamente...amar"
(Leila Pinheiro)
Ontem me veio à cabeça o verbo amar e aquela frase já ouvida tantas vezes: "A gente só ama uma vez".

Eu não concordo com ela: ba-le-la. Ama-se várias vezes, pelas diversas maneiras que se tem de amar.

Ama-se por afinidade. Ama-se por familiaridade. Ama-se por amizade. Ama-se por divindade.

Ama-se por jeito, por gestos, pelo simples fato de se saber amar.

Ama-se porque se foi amado e se aprendeu a amar.

Ama-se pela incerteza do amanhã.

Ama-se sem enxergar, sem escutar, ignorar.

Ama-se por se fazer bem, e até mesmo por não fazer.

Ama-se pelo que o amor tem de indefinível.

Ama-se simplesmente por sexo, carne, calor, suor, a tal da química.

Ama-se por um furinho no queixo, por um rostinho bonito, por um corpo escultural, por um charme, um sorriso, um olhar.

Ama-se por personalidade. Ama-se por caráter. Ama-se por se admirar.

Ama-se por um cheiro. Ama-se por um sabor.

Ama-se pelo que se ouviu, pelo que se sentiu, pelo que se viveu e vive e sente e ouve.

Ama-se por liberdade e também por prisão.

Ama-se pelo sim e por se saber do não.

Ama-se, absurdamente, sem se saber porquê.

Ama-se sem motivos, graças a Deus!

Mas, nunca, jamais, haveremos de deixar de amar ou de conjugar o verbo amar.

Amaremos sempre e muito, o que nos for conveniente amar.

E todas as vezes serão verdadeiras e únicas.











segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pomada

Trata-se de um apelido dado pelo meu padrinho há algum tempo. O motivo? Sou a caçula da filha mais velha de uma família de sete irmãos, e durante muito tempo reinei absoluta na família. Isto foi motivo pra muitos mimos e por isso fiquei muito apegada aos tios, com direito a cheiros, afagos, beijos e abraços...até hoje sou. Daí uma vez me aproximei do meu padrinho e pedi a bênção já lhe roubando uma fungada no cangote. É bom deixar bem claro que meu padrinho é a maior "figura" da nossa família, o tipo gozador, contador de piadas. Naquele momento o tio me deu uma olhada e veio com essa: - "ô menina! Tú és uma pomadinha mesmo. Toda melenta, grudenta". Pronto! Eis meu segundo batismo. O pior de tudo é que o Cacá tem razão.
Sou uma pessoa muito sensitiva, escolho os que gosto pela sua energia, pelo seu olhar, pelo seu sorriso; se estes três forem bons, forem do bem, são suficientes pra me ganhar. daí por diante é aguentar o tranco que lá vem carinho, respeito, abraço, beijo...pomada.
Por um tempo havia deixado esse jeito de lado porque tinha absorvido umas energias avessas ao meu mundo, que me deixaram arredia demais, desconfiada demais, seca demais, descrente demais; e isso me fez mal, muito mal porque quase perdi pessoas que gostava muito e que estavam acostumadas a ter uma pomada e não uma torrada por perto. Graças a Deus pude me reencontrar a tempo, me reconhecer. Hoje, acostumada a carinhos e afagos custo a aceitar rejeições, custo a aceitar (se é que aceito) pessoas que me são indiferentes, desligadas, descomprometidas, torradas...
Sou movida a carinho, tenho necessidade de afeto, de mão na mão, de abraço, de cheiro no pescoço, de beijo no olhos, de toques, de regaço. Se não for desse jeito prefiro um corte no peito pra arrancar qualquer sentimento de afeto. Como diria o pensador: "Detesto quem me tira a solidão sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia". A companhia verdadeira precisa desses ingredientes. Creio que são eles que fazem surgir os verdadeiros sentimentos e que, quanto mais se dá mais se tem.
Uma vez li um desses livros que nos dão conselhos e um deles dizia: "Não ature gente de coração leviano". Eu não aturo, eu não tolero, sou totalmente avessa ao mau humor e acho inconcebível que uma pessoa acorde mau humorada. Como, meu Deus??? Você está tendo a oportunidade de viver mais um dia; de recomeçar. Pare com isso!
Bom mesmo é ter por perto alguém com quem a gente se sinta bem, que goste de você e de sua companhia de verdade, que lhe tenha carinho, que lhê dê carinho e que lhe cumprimente com um sorriso. Bom mesmo é ser batizada de pomada do que ser torrada, torradas são secas, são duras e, geralmente, não tem sabor.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Sobre todas as coisas...

Voltei!
Há mais ou menos dois anos havia criado um blog, algo do tipo "meu querido diário". Usei por algum tempo e depois desisti dele por achar algo um tanto quanto tosco.
O tempo passou... e agora que entro em uma nova fase da minha vida, resolvi retornar, criar um novo, como um mundo de coisas novas que há em mim e que, aos poucos, serão percebidas por meio das letras. Sempre fui amante das letras, formei-me nelas e delas quase deisti, mas há amor e quando há amor as coisas nunca acabam, apenas se tranformam naquilo que gostaríamos que fossem.
Não sei se vou informar sobre esta página a alguém...quem sabe.
Aqui, postarei algumas coisas sobre as quais gosto de escrever. Nada poético. Acredito que volta-se mais para o lado da crônica que pra qualquer outra coisa. Enfim...

Pra saberem um pouco quem sou, digo que sou uma paraense bebedora de açaí e tomadora de tacacá (neste exato momento me toquei de que bebemos açaí e tomamos tacacá). Tenho 30 anos, recentemente cortei o cordão umbilical e fui dividir um apêzinho com uma amiga de infância. Experência nova e muito cedo ainda pra dizer se está sendo bom ou não, ainda estou vivendo...Tenho sonhos, muitos, simples e desejo que sejam respeitados. Amo as letras. Sou escorpiana sem ciúmes e sem posses, mas cuido do que gosto deixando as coisas que amo livres como Quintana deixou. Acredito nas pessoas; gosto de pessoas, de fazer amizades. Amo Chico Buarque e por ele sou Mangueira; pra mim é o cara mais inteligente deste Brasil. Tenho um namorado que me faz rir e que conversa comigo, não nos amamos, mas nos respeitamos, admiramos e gostamos muito um do outro. Tenho amigos pra todas as horas: uns pra rir, outros pra chorar, outros pra sair, outros pra ficar. Amo as boas letras e os bons sons e... tenho necessidade, SEMPRE, de paz. Pago qualquer preço por ela!!

Bom, é por aí...

Bjs no coração dos visitantes.